Agradecia que respeitasses os direitos de autor e obrigada pela visita até ás profundezas da minha mente e coração, espero que a minha escrita de alguma forma te aqueça a alma.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Mais um dia

Mais um dia. A rotina torna-se a palavra do dia, de todos os dias... O despertador toca (escolho sempre uma música com vida para ver se esta cria a mesma sensação em mim ao acordar, mas é quase sempre uma missão em vão). Acordo, arrasto-me para fora da cama com melancolia e com o corpo cansado. Mas não só o corpo, dói-me a alma. Vou rastejando por casa numa tentativa de me despachar e chegar a horas (tentativa esta, quase sempre falhada) enquanto lá fora ainda não nasceu o sol e está um frio que me congela os pés descalços no soalho, quer seja Inverno ou Verão, sou apelativa do pé descalço. Estojo de desenho e o normal, aguarelas e o diário gráfico para dentro da mala. Saio apressada de casa com o meu chá bem quente matinal que faz pequenos choques térmicos nas pontas dos dedos das minhas mãos. As pessoas olham-me como se estivesse a beber uísque pela manhã, mas não é apenas chá minha gente, não é caso para tanto alarido. E eu continuo com a melancolia, agora com a agravante das toneladas de sono que carrego nas palpebras dos meus olhos. Apanho o autocarro atulhado de gente, eu não sou de violência mas com o meu mau humor matinal de ultimamente só me apetece desatar ao murro a toda a gente com a voz estridente que me entra pelo tímpano a dentro e me faz arrepiar a medula espinhal. Sigo para a estação, aí vai o cigarrinho matinal acompanhado da ginástica para encontrar os phones na minha mala e ponho-os logo nos ouvidos. Olho para o nada pensando em tudo enquanto as pessoas andam apressadas de um lado para o outro, eu aproximo-me da linha. Vejo o comboio lá ao longe á medida que se vai aproximando eu vou sentindo o vento no corpo de que tanto gosto. Entro no comboio. Sento-me (excepto quando o comboio vai apinhado de gente, o que piora as minhas manhãs ainda mais). Vou observando a paisagem ao longo da viagem, é do que mais gosto: música nos meus ouvidos, o calor do comboio e o nascer do sol como paisagem. Saio do comboio desço até ás catacumbas do metro onde reina o frenezim, o que eu mais odeio: pessoas de mau-humor, mal-criadas e rudes a andar de um lado para o outro sem parar, alguns até correm desalmadamente. Continuo com a minha música, passa o metro e mais uma vez eu sinto aquele vento vibrante de que tanto gosto e entro. Sento-me e os meus olhos mexem-se de um lado para o outro percorrendo todas as paredes do metro para ver todos os eventos que estou a decorrer em lisboa. Vou vendo as estações pelo visor no metro. Nunca mais chega a paragem. Chego ás Olaias saio do metro tão leve e rápida que nem uma folha quando vai com o vento. Vou o caminho do metro até á escola em passo apressado (já estou atrasada). Chego á escola. Vou saudar as minhas gentes com um sorriso sincero mas arrancado de cá bem do fundo. Entro na escola. Começam as aulas que todas (menos as de Desenho e Oficinas) se resumem á mesma coisa: eu com a mente bem bem longe, com a cabeça sem parar, completamente noutra e aproveito para trabalhar no meu diário gráfico. Entretanto chegam os intervalos e as horas de almoço onde aí, aí sim, reina a festa, a ramboia, o riso sem parar. Confraterniza-se. Faz-se parvoíces. Em contra partida também se encontram pessoas que era preferível não encontrarmos mas que estão sempre a nossa frente. Saio da escola. O mesmo caminho e as mesmas coisas só que no sentido inverso para voltar para cá. Chego a casa volto-me a descalçar logo no momento. Troco de roupa, ponho-me á vontade e pego na manta, sento-me longo na cama ou no sofá e pego no pc. Está na hora. Espero sempre que dês sinal verde e está na hora do nosso "encontro". E tão esperado. Sinto a tua falta durante o dia, é estranho, ou então a falta de algo. Faço uma pausa. Vou jantar, bebo o meu chá e a seguir volto para o pc e sintonizo-me também nas séries da FOX. Deixo-me ficar e quando o cansaço aperta de novo pego na minha manta e vou lavar os dentes. Meto-me na cama. Tenho os pés frios. Volto a dar mais mil e uma voltas na minha cabeça antes de me deitar, meto o despertador para as 6.15h e fecho os olhos com gatos aninhados a mim. Mas mesmo quando fecho os olhos eu sinto que o meu cérebro nunca pára, isso cansa, prova viva disso são os meus sonhos praticamente diários. E este é o meu mais normal, chato e entediante dia de semana. Rotinas: odeio.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Pensamentos Soltos

O medo. O medo persegue-me. Consome-me. Simplesmente já não sei o que fazer com a minha vida, está nevoeiro lá fora, não se vê nada a 70cm de distância, tem de se andar com cuidado. Ser prudente. Coisa que não tenho sido até hoje, senti-o bem na pele: foi merecido. Parva. E agora? Sinto-te a aproximares-te cada vez mais, a cada momento, eu não o quero. Provavelmente nem o vou deixar. Não vai resultar, como sempre. Não é pessimismo é realismo. Fazes-me bem, de uma maneira estupidamente estranha. És o meu querido amigo, que tanta falta me faz durante o dia, que faz com que a espera para finalmente nos "encontrarmos" todos os dias á noitinha se torne eternamente chata e melancólica. Obrigada. Queria muito ser decente e normal, enfim, boa para ti, mas não o sou, desculpa... Não te quero fazer sofrer. Tenho medo.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Instrospecção

Vou passar a escrever para mim, eu preciso, preciso de encher a minha alma, limpar as lágrimas e a mente e de alguma forma (talvez não a melhor) libertar a minha raiva contida. Apercebi-me (aliás já me tinha apercebido á anos desde que comecei a ter consciência, o que até foi cedo, mas só agora é que levei um murro e interiorizei) que a sociedade está poluída, contaminada, demasiado. Eu sinto-me sufocada no meio de tantos padrões e preconceitos estúpidos que só minimizam a nossa espécie, sim porque nós somos todos iguais (pelo menos por fora) somos todos seres humanos iguais na diferença. Então eu pergunto-me: para que tantas tretas? Tal como a sábia frase que eu vi graffitada na estação da Póvoa: "Eu vejo muitos luxos e poucos valores"; e para mim esta frase descreve na perfeição a sociedade actual. Sabem o que também vejo? Falta de gestos humanos na humanidade, vivo em sociedade e sinto que vivo no meio de animais selvagens e não no bom sentido, sim porque ás vezes se calhar até era preferível. O ser humano é estúpido, inteligência não é uma coisa que abunde aqui. Muitas vezes perco-me na incerteza de não saber se sou eu que estou perdida ou é a humanidade. Mas pronto, aqui continuo indo sem ir, sem caminho, sem destino, mas também é assim que eu gosto: livre como o vento.

domingo, 2 de setembro de 2012

Voltei e com mais devaneios com recheio de incertezas

Neste dia de calor abrasador que acho que me queima mesmo sem estando eu ao sol, volto ao blog, passado alguns tempos. Muita coisa mudou, posso dizer que muitas para melhor. Entrei na Arroio, já um sonho desde pequenina que dá muito medo não estar a altura, mas eu vou fazer de tudo para estar, concretizei o meu sonho de entrar agora só falta lutar para me manter no sonho e naquele mundo mágico. Acho que essa foi a melhor notícia que me deram nos últimos tempos, depois de todos os acontecimentos deste ano, saber que entrei soube-me que nem água fria numa queimadura! Quem esteve comigo no momento em que eu recebi a notícia bem viu a minha explosão de emoções. Uma excelente boa nova, uma grande mudança, um sonho. Vou mudar de casa, para perto de onde moro na mesma, mas foi uma necessidade, finalmente um quarto só para mim! A minha vida começou-se a compor, a todos os níveis, pensei eu... Passados 6 meses de intervalo do inferno encontrei alguém que repôs a luz e o bem-estar, as cores. É amor, eu sei que é amor mas é um amor diferente. Talvez porque foi tudo um pouco apressado mas tal como tu respondeste as minhas incertezas sobre esse campo: "sim, mas já pensaste que se calhar estava destinado a acontecer tudo assim, bem depressa?", fizeste tu essa pergunta retórica e meio sarcástica com aquela tua cara de "concorda comigo por favor, vamos ser felizes". Já me apercebi que ligas muito ao destino e a que nada acontece por acaso, também sou um pouco assim, talvez porque a vida me torceu os pés e já não consigo andar mais direito e acreditar em coisas tão pouco palpáveis, "destino"? isso é tudo muito relativo. E acho que esse senhor destino me tramou de novo, e á grande. Encontrei-te, encontrei-te mas depressa demais. Não deu tempo para nada, não estou muito acostumada a ti e muito menos tu a mim. Não me entendes a 100%, não sabes todo o meu passado, não conheces os meus devaneios, as minhas manhas, os meus hábitos, não entendes as minhas expressões e entre linhas, não conheces toda a minha maneira de ser, não me conheces num todo, e eu preciso muito disso até porque é muito difícil de lidar comigo por um tempo mais prolongado sem saber tudo isto. "Vamo-nos conhecendo com o tempo, tem paciência amor", não sei se isso resulta, acabamos por provavelmente só dar a conhecer o que queremos, eu para além dos beijos quentes, preciso de um abraço reconfortante, para além de qualquer tipo de relação eu preciso de um melhor amigo, um confidente. Uma pessoa que eu sei que me entende, e que gosta de mim assim, num todo. Isso reconforta-me. E agora? Não te quero nem posso perder mas também não posso deixar isto assim. Será que não me entendes? É uma luta constante entre o meu pobre coração e a minha mente que nunca dorme. Preciso de alguma compreensão aqui para o meu ser complicado. Eu acho que já sei o que fazer, só espero é que me compreendas como prometeste que irias sempre tentar fazer e perdoes esta pobre rapariga desvairada com uma mente louca que nunca está bem de maneira nenhuma... Amo-te

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Preciso de uma âncora, uma bóia, um porto de abrigo, qualquer coisa

Neste momento na minha vida está tudo incerto, é tudo um ponto de interrogação que me afoga eu pensamentos sufocantes e ninguém se apercebe que isso me está a matar por dentro. Vida amorosa: incerta. Vida escolar: incerta. Vida familiar: incerta. Futuro: INCERTO. Eu grito em silêncio de lua a lua e o meu coração quer saltar do barco. Acho que está farto de andar sempre á deriva comigo, penso que também posso falar pela minha mente, que dá em doida com isto, esta que sempre gostou de explorar e saber tudo juntamente com os mais pequeninos promenores, não tanto por curiosidade mas mais pelo gosto de saber, agora anda completamente frustrada e prestes a explodir da tanta correria e atropelamento de pensamentos cá dentro. São tantas as vozes que acordam e se deitam comigo, eu confesso que estou a chegar ao meu limite. É certo que eu também não gosto assim tanto do certo, porque eu própria sou incerta (há quem me chame bipolar) e não gosto da rotina, farto-me rapidamente, preciso de aventuras, inovar, explorar, sítios e pessoas novas, mas a verdade é que toda a gente precisa de pelo menos pequenas coisas adquiridas e certas na vida que servem de porto de abrigo, de bóia salva-vidas, são a nossa âncora que sabemos que está e estará sempre lá apesar de tudo e isso torna-nos seguros de nós mesmos, certos do que queremos nos momentos de incerteza. Quem não tem essas pequenas coisas, perde-se na incerteza, fica á deriva, afoga-se nos pensamentos, perde a segurança e sente-se perdido, sufocado, no limite da flutuação do corpo, sente-se a afundar, e é como eu me sinto.

domingo, 27 de maio de 2012

Sem forças



Triste, já sem forças e sem vontade para nada eu ando por aí sem rumo... Sonho contigo e com todos os momentos que já passámos, tens estado no meu pensamento a toda a hora e tudo me faz lembrar de ti. O mundo parece-me tão injusto assim, sem ti. Quero-te aqui, tanto mas tanto, preciso do teu amor, que me reconfortes como fazias. Será possivel que em tão pouco tempo encontraste alguém de quem gostes tanto ou mais do que dizias que gostavas de mim? Isso assusta-me de morte, saber que nunca mais te vou ter ao pé de mim, a rir-me contigo. Eu pergunto-me essas coisas porque passado mais de 1 ano e depois de tudo o que se passou entretanto tu continuas sempre presente no meu coração pois grande amor só há um na vida. Tento rever-te nela mas não consigo, não consigo perceber essa relação e não me cabe na cabeça como te deixaste mudar por ela. Eu continuo a ti, agarrada á única recordação palpável que tenho de ti e consumida em pensamentos também por ti. Revejo as fotos que tenho tuas, as da nossa pimeira noite (9 de Abril), os restos dos teus textos que ainda aparecem no meu painel do blog e revi também o nosso filme "Dear John" (ainda me lembro de quando te chamava isto), chorei de novo... Dear John, quando voltas a olhar para a lua e a vais querer de volta?
p.s- fica aqui prometido que um dia publicarei toda a nossa história

I miss you Jo

Mais um ano infernal a acabar, quando tudo o que eu tinha pedido foi que este ano fosse menos atribulado que os passados principalmente 2011, mas foi em vão, pois este ano deixou-me totalmente de rastos, sem forças e sem saber o que fazer. Tu deixas-me assim, completamente perdida para além de não me encontrar dentro de mim própria. É horrivel agora só te poder ver á distância, não te poder abraçar (aqueles abraços que tu tanto gostavas...) mal os meus olhos te vejam mesmo que seja de relance... Adorava quando corrias para mim e me abraçavas e me beijavas, apesar de sempre te ter dito o contrário para perderes todos os teus medos eu adorava a maneira tonta como tu tremias quando estavas junto a mim, de como ficavas sem jeito com as palavras. Porque desististe de mim? Tu prometeste-me que eu seria para sempre a tua princesa, tal como tu o meu princípe. Tu prometeste que nunca me deixavas... Caso não tenhas reparado tu para além de qualquer coisa eras também o meu melhor amigo, o meu porto-de-abrigo, sem ti eu simplesmente sinto-me sem rumo e sozinha. Porque me viraste as costas? Porque mudaste tanto? São perguntas que ecoam na minha cabeça... Não sei se ainda me sentes como sentias, provavelmente não como antes, mas eu sei que nós somos um para o outro e apesar de agora mais afastados que nunca eu sei que lá bem no fundo sentes a minha falta apesar de eu morrer pela tua, não é justo, isto está muito desequilibrado. Tu tens de sentir a minha falta, depois de tudo o que passámos juntos, depois de tudo o que confessámos um ao outro, depois de todos os sacrifícios que fizemos um pelo outro (apesar de tu teimoso não teres percebido os meus) é impossível e desumano não sentir a minha falta. Quem ama como tu dizias que me amavas não esquece assim tão rápido, e tu não me podes ter mentido, era demais para eu conseguir aguentar... Não te posso fazer amar-me de novo, e mesmo se pudesse não o iria fazer pois quero que venhas para mim de novo por vontade própria, porque como sempre me disseram se realmente conquistas-te alguma coisa ela mais tarde ou mais cedo volta para ti. Só quero que saibas umas pequenas coisas que caminham no meu coração já á bastante tempo e eu preciso de ti dizer: eu lembro-me de cada momento ou conversa, de cada promenor (nunca esqueci nada como tu pensavas que eu esquecia), está tudo bem vivo na minha memória, eu estarem sempre mas sempre aqui para ti, e só me  arrependo de uma coisa mesmo, foi não te ter dito "Amo-te" cara-a-cara, de mim para ti, do meu coração directamente para o teu, olhos nos olhos, principalmente daquela vez que vieste de propósito aqui... Eu espero que estejas feliz no mínimo, porque sempre foi esse o meu objectivo apesar de tu não teres conseguido ler as minhas entre linhas e teres percebido os meus sinais. Fiquei chocada quando me disseram o que andavas a dizer de mim, isso é tudo revolta, será mesmo o que pensas ou será ela que te mete essas coisas na cabeça? Pensa bem, porque tu conhecias-me e depois disso eu tive as minhas dúvidas, diz-me que não é isso que achas por favor... Se me quiseres de volta dá-me apenas um pequenino sinal, sinto a tua falta.
 
 

domingo, 20 de maio de 2012

Insegura mas segura de uma coisa

Ando um bocado distante de tudo e de todos. Cega, surda e muda. Puxam-me e lá vou eu com o "corpo morto". Ainda não literalmente. Sou de vipes e sempre fui, sou de sentir as coisas intensivamente, o que por vezes me prejudica mesmo muito. Tanto sou a pequenina sonhadora mais feliz do mundo com a melancólica mais devastada e deprimida. Tento manter o meu equilibrio para não ter grandes oscilações de comportamento até para com as pessoas (que já me acham suficientemente esquisita) só que ultimamente tem sido quase impossível, pois são tantos problemas e coisas a encher a minha cabeça que se torna inútil qualquer tentativa (sempre falhada) de manter o equilibrio. Aliás... nunca fui uma pessoa muito equilibrada. Normalmente é tudo ou nada. 8 ou 80. Mas estou a tentar modificar isso em mim, tenho de tentar ser uma pessoa mais estável, para o meu bem-estar e para o dos que me rodeiam também saberem como lidar comigo. Não é fácil lidar comigo. Não que me ache má pessoa, acho que não o sou, pois nunca mas nunca tomo atitudes com o objectivo de magoar alguém e estou sempre pronta para ajudar alguém. Acho triste quando as pessoas acham o contrário de mim, realmente faz-me pensar por que raio o pensam. A verdade é que eu não gosto de idiotas e o mundo está cheio deles. Apesar de eu achar que não existem más pessoas, chamem-me ingénua mas acho que as pessoas rotulam as pessoas perdidas de "más pessoas". Nunca devemos julgar as pessoas. Cada pessoa tem tanto de si para dar, umas são mais vazias que outras mas todas têm a sua essência. O que é certo é que a cada dia que passa eu sinto-me mais eu, e isso enche-me por completo. Saber que depois de tantos anos á deriva estou finalmente a encontrar-me aos poucos e poucos. Também acho que cresci imenso nestes últimos dois anos, o acontecimentos ocorrentes fizeram-me (obrigaram-me) a crescer. Acho que sempre fui uma criança muito crescida, se calhar demasiado crescida, cresci demasiado depressa. O meu pai está agora a aperceber-se disso. Apesar de haver pessoas com problemas não sei quantas vezes piores que os meus eu passei por muito, e era tão pequenina, tão frágil... Ainda me considero pequenina e frágil, só que agora numa versão mais crescida e forte. Sempre vi e continuo a ver toda a gente feliz menos eu. O que me motiva a felicidade? Eu tenho medo de ser feliz. Tenho medo do reverso da moeda, da queda, do que vem depois de algo tão bom, das cosequências... Mas mesmo apesar disso tudo, porque não posso eu ser feliz? Quero sentir a sensação. Estou farta de juntar todas as minhas forças para dar a enteder a mim e aos outros de que estou feliz. Afinal o que é ser feliz? Na minha opinião é sentir-se realizado em todos os aspectos e quando penso nisso assim sinto-me completamente miserável. E eu que nem sou muito exigente. A sociedade está-se a perder nisso, deixou de ser objectiva e simple, passa a ser exigente e ambiciosa e perde-se, em todos os sentidos, principalmente no caminho para a felicidade. Mas eu não sou assim, eu sou simples. Se calhar demasiado simples e talvez por isso que ninguém me entende. Apesar de todos os "se's", "talvez", "mas", "acho", estes apenas persistem porque agora sou uma pessoa insegura e com medos, devido as feridas, agora cicatrizes, do passado. Ando á deriva mas agora vou ser bastante segura do que vou dizer:
Eu quero a minha felicidade!

Somebody that i used to know...



"Now and then I think of when we were together
Like when you said you felt so happy you could die
Told myself that you were right for me
But felt so lonely in your company
But that was love and it's an ache I still remember
You can get addicted to a certain kind of sadness
Like resignation to the end, always the end
So, when we found that we could not make sense
Well, you said that we would still be friends
But I'll admit that I was glad that it was over
But you didn't have to cut me off
Make out like it never happened and that we were nothing
And I don't even need your love
But you treat me like a stranger and that feels so rough
No, you didn't have to stoop so low
Have your friends collect your records and then change your number
I guess that I don't need, that though
Now you're just somebody that I used to know
Now you're just somebody that I used to know
Now you're just somebody that I used to know
Now and then I think of all the times you screwed me over
But had me believing it was always something that I'd done
But I don't wanna live that way, reading into every word you say
You said that you could let it go
And I wouldn't catch you hung up on somebody that you used to know
But you didn't have to cut me off
Make out like it never happened and that we were nothing
And I don't even need your love
But you treat me like a stranger and that feels so rough
No, you didn't have to stoop so low
Have your friends collect your records and then change your number
I guess that I don't need, that though
Now you're just somebody that I used to know
Somebody, I used to know
Somebody, now you're just somebody that I used to know
Somebody, I used to know
Somebody, now you're just somebody that I used to know
I used to know
That I used to know
I used to know
Somebody"

Conheço esta música já a algum tempo, e desde que a ouvi, principalmente esta versão, toca-me ao coração e associa-se tão bem á minha situação lamentável dos últimos tempos...

terça-feira, 1 de maio de 2012

Relato de um coração partido

Estive bastante tempo afastada, talvez tempo de mais... Andei á deriva, a minha alma perdeu-se, fugiu de mim, pedi socorro com toda a minha voz mas este mundo surdo não atendeu ao meu pedido. Fui vivendo a vida sem graça com as poucas forças que tinha, fui apenas passando o tempo não se pode dizer que fui "vivendo" porque não foi bem o que fiz. Não consegui, eu bem que queria... Andava aos caídos, dizendo que "está tudo bem" mas maioritariamente as vezes que me perguntavam isso não estava nada bem. Esboçava um sorriso, pelo menos tentava não me julguem, e por vezes tinha umas amnésias temporárias e rasgos de felicidade, mas o após essas pequenas amnésias vinha uma tristeza ainda maior que me fez mergulhar nela a grandes profundidades. Tudo deixou de ter grande importância e tu foste o grande culpado. Agora eu consigo perceber melhor as coisas, passados 2 meses a ver-te á distância sem poder te ter colado a mim como antes, sem puder ser feliz a teu lado. A vida pregou-me uma rasteira, como outrora eu tinha abdicado do meu amor grande grande amor apenas para não lhe causar mais problemas naquela cabecinha confusa, eu deixei-o (deixando-me a mim com ele também), fiquei sem chão, o quanto eu chorei... Mas agora percebo também a revolta dele e na altura o seu pensamento de que a minha atitude foi bastante egoísta e que ele só precisava de estar ao meu lado para ser feliz. De certa forma não me perdou-o, nem nunca me hei-de perdoar, porque magoei os dois homens num só que me faziam mais falta, de quem eu gostava e me orgulhava mais: tu e tu. O meu melhor amigo e o meu namorado, o meu amor. Ás vezes lembro-me da nossa história, tão linda, como dava um filme, apesar do seu final... Mas o que me interessa e sempre me interessou foi que tu ficasses feliz, que encontrasses alguém "normal" por assim dizer para te amar (e pelos vistos encontras-te!), sim porque eu não me aconselho a ninguém, sinceramente... São demasiadas feridas, cicatrizes, complexidades enfim um aglomerado de coisas que pouca gente (mas muito muito pouca, infelizmente) percebe. O que é certo é que tu sempre gostaste de desafios e enigmas, talvez foi por isso que te apaixonaste por mim, de uma maneira tão doce mas ao mesmo tempo tão ardente, mas já passou. Foste-te embora sem nunca mais olhar para trás para ver como estava (isso magoou-me), apesar de não me sentir no direito de te pedir nada nem alterar o rumo da tua vida, eu sempre mas sempre quis o teu bem! Se calhar a revolta ainda não passou, ou então não compreendes nem nunca compreendes-te o porquê do que fiz ou ainda se calhar transformaste-te noutro homem, que não aquele doce que eu sempre conheci e tanto amei. Já me contentava apenas com um gesto amigo, só. Como ia a dizer, a vida pregou-me uma rasteira pois tal como eu deixei o meu já bem antigo amor (faz dia 19 de Junho 1 ano, já lá vai tanto tempo e parece que foram á poucos meses...) para o seu próprio bem-estar, agora (agora, quer dizer, á 2 meses) o meu amor deixou-me, na minha opinião, para ver outra pessoa também com bastantes problemas mas pela qual também sente carinho, feliz. E ele sabe o quanto a faz feliz, sacrifica-se por isso... Posso estar errada (tenho as minhas dúvidas) mas mesmo se estiver prefiro pensar assim para não sofrer ainda mais. Eu tentei sempre compreender-te apesar de tudo e de todas as tuas más atitudes, mesmo que a compreensão por vezes se atrasasse um pouco, chegava sempre. Não me quero estar a sobrevalorizar mas eu sei que dificilmente vais encontrar alguém como eu, que te ame (ou amava) tanto mas de uma maneira tão saudável e tão bonita. E que te continuava a amar mesmo depois de a teres arrastado para uma bola de neve gigante, de teres transformado os últimos 8 meses dela num inferno, de lhe teres roubado o brilho e a alma, de a teres feito esquecer dela própria e de tudo, de lhe teres feito chorar rios e mares, de a levares a fazer-se questionar vezes sem conta se ela é que estava mal e errada que não te merecia quando eras tu que agias mal, de a teres prejudicado em todos os aspectos sem mostrares grande importância com isso, de lhe teres causado ainda mais feridas e de lhe teres aberto cicatrizes, de a fazeres suportar isto tudo por ti e apenas por ti sem na maior parte das vezes lhe dares força ou palavras amigas, de só lhe teres dito "Amo-te" uma vez, de a fazeres sentir que não te fazia feliz, de lhe dares motivos para ela desconfiar de ti e ela mesmo assim tentava confiar mas só precisava de um reconforto da tua parte e tu ainda a insultavas por não confiar em ti, quando apesar de tudo ela fazia um esforço, de teres brincado com ela sem dó nem piedade, (...) E o pior de tudo foi mesmo no inicio de tudo, tu, sabendo que eu já tinha muitas feridas prometeste que não me ias magoar, conquistaste-me como um príncipe e roubaste-me o coração mas mais tarde transformaste-te num monstro que me roubou a alma e o brilho. Mesmo eu dando-te tudo, todo o meu amor, entregar-me de corpo e alma... como foste capaz? O que é certo é que agora percebo melhor as coisas e a razão de muitas das tuas atitudes mas mesmo assim, pensaste em tudo menos no meu bem-estar, apesar de tudo foste egoísta. Não vou mentir, ainda mexes bastante comigo. Mas eu vou-te esquecer de vez, eu tenho de te esquecer mesmo... Na outra noite vi-te, estavas com ela, estavas vestido exactamente como estavas da primeira vez que estivemos juntos, isso matou-me por dentro. Não te consegui olhar nos olhos, nem tu a mim (eu lembro-me), pois tenho medo do que poderá acontecer depois disso. Mais tarde nessa mesma noite, a uns largos metros de distância, tu já a ires-te embora (com ela...) senti-mos um íman. Estávamos ambos de costas voltas e tu a caminhar no sentido oposto ao meu, mas ao mesmo tempo ambos nos virámos para trás e trocámos contacto visual ainda que tenha sido ao longe, eu vi a ausência do teu brilho nesses olhos azuis cor de mar. A partir desse momento a noite tinha acabado definitivamente para mim... Mas eu sinto os teus rasgos de olhar na minha direcção e são nesses momentos que eu sinto que tu sentes. Infelizmente todos fazemos as nossas escolhas (como sempre te disse) e eu pela primeira vez em muito tempo esbocei um sorriso verdadeiro para alguém que não eras tu, foi estranho confesso mas foi bom, já para não falar de que tu sabes que eu para o ano me vou embora, e quando assim for já não há volta a dar... Provavelmente não vais ler isto, mas sendo assim quando me voltares a ver, olha-me nos olhos durantes alguns minutos e lê-me os olhos, a mente, a alma e o coração, porque eu, meu caro amigo, acho que já não consigo dizer mais grande coisa...

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Rascunho do dia 10 de Março

"«I've been saving this last words for one last miracle but now i'm not shure»
Acho que morri, alguém me deu um tiro ontem á noite, um tiro em cheio no coração. "Porque logo agora?!" foi o que pensei no momento e continuo a pensar... Nunca achei que fosses capaz de me fazer uma coisa destas, eu sei que depois de tudo o que eu fiz (nada de que me orgulhe apesar de ter agido consoante aquilo em que acreditava que era melhor) tu merecias e mereces, mas tu lá no fundo sabias que eu nunca te tinha deixado (se não sabias devias saber!) porque tu sabes o quão especial és. Eu sempre achei que estávamos destinados ou aquelas outras coisas pirosas que as pessoas costumam dizer no quotidiano, sempre foste o meu príncipe. Só que eu tenho uns certos problemas comigo própria. Não te vou pedir nada nem alterar o curso da tua vida, pois acho que não estou nesse direito apenas nunca te esqueças de mim, porque tu meu caro amigo... ainda continuas bem fresco na minha memória e bem vivo no meu coração, como sempre estiveste desde o primeiro de 11.

P.s-sei que pensas de que não me lembro de nada, mas eu apenas sou despassarada porque ficou cá tudo, conversas, brincadeiras, momentos, sorrisos, bebedeiras, amuos, cafonés, pancadas carinhosas, mensagens mais queridas do mundo, gravações de voz, risos até doer a barriga e querer vomitar, segredos, confissões, olhares, amizade acima de tudo, filmes que descreviam perfeitamente, tudo, tudo, tudo..."

terça-feira, 13 de março de 2012

Estás disposto a tudo por mim?

Sinto-me estranha, não sei se já o percebeste. Eu preciso de certas e determinadas coisas, incluindo tu e tu nunca estás aqui, nunca... Este ano tem sido um ano infernal do qual eu ás vezes tenho sérias dúvidas se vou acabá-lo viva. Eu quero ser feliz, quero viver um amor a 100%, quero sentir-me bem, quero sonhar mais, quero também aquelas pequenas coisas. Não quero exigir demasiado de ti, acho que isso não se deve fazer a ninguém mas depois de tudo o que passei e já fiz por ti acho que mereço esses pequenos miminhos e atenções. Sabes, acho que ás vezes não sabes como lidar comigo... eu sei que é dificil mas tenta, por mim, por nós. Quero entregar-me a ti de corpo e alma e dar-te todo o meu amor mas primeiro tens de provar que o mereces, que é o que queres, que é comigo que queres ficar. Preciso de provas ou pequenos gestos, não quero só palavras. Acho que não tens noção da falta que me fazes. Eu preciso de alguém que goste realmente de mim e me faça sentir especial e amada. Eu já me sacrifiquei tanto por ti, serás que estás disposto a fazer o mesmo?



sábado, 3 de março de 2012

É assim que me sinto











Quando a nostalgia me ataca e me faz denunciar, quando a dor me consome e me absorve para uma rotina tenebrosa. Quando já não sei ao que me agarrar, quando tudo me sabe a nada, quando já não sei o que fazer, dizer ou para onde ir. Quando tudo aquilo que me reconfortava desaparece sem deixar rasto, quando já nada me fascina nem inspira, quando me sinto simplesmente... sem forças. Quando o telemóvel toca mas apenas não estamos cá para ninguém porque não conseguimos fingir que está tudo bem quando não está, quando o coração abranda e a cabeça acelera sem parar, os pensamentos colidem e atropelam-se uns aos outros. Quando já nem tenho força para acabar os meus textos... É assim que me sinto. Preciso urgentemente de alguém que me agarre com força e me abane, me faça voltar ao que era mas com ainda mais força e mais feliz, que me faça sentir bem, inspirada e segura. Alguém que me mostre que o que está mal pode sempre melhorar, que a vida é boa de se viver, principalmente a dois.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

O que resta do antigo Nós






Quero que saibas que esta vai ser possivelmente a última carta que vou escrever directamente para ti e nesta mesma carta vou-te dizer tudo, tudo o que disse e tudo o que quis dizer mas não disse. Quero que saibas também que preciso e vou-te tirar a todo o custo da minha vida, tu foste sem margem para dúvidas a pessoa que mais me desiludiu, que mais que magoou, que mais tudo... Não ficaste contente em apertar e esmurrar o meu coração uma vez, nem duas, nem três... repetiste-o vezes e vezes sem conta a teu gosto. E o meu coração foi sempre cedendo, embora a cabeça dissesse o contrário, pois ele voltava sempre às mãos do seu dono. Levaste-me a desculpar o imperdoável. Pior! Levaste-me a, depois de tudo o que me fazias sofrer, lutar para te ver bem e feliz. Eu estive sempre lá para ti, embora às vezes estivesses simplesmente cego de mais para me ver. Embora não estivesse sempre contigo fisicamente, como desejaria. Eu fiz tudo de tudo, e nem isso bastou para ti, deixa-me dizer-te que és um ser bastante egoísta. Sei que um dia o karma vai bater-te à porta, portanto foge desse dia, porque não vai ser nada meiguinho! Também sei que te vais arrepender das tuas escolhas, aliás tu próprio sabes bem disso, mas vou-te deixar seguir sem se quer te dizer uma palavra a esse respeito pois sei que mais tarde ou mais cedo vais perceber. Apesar de tu ás vezes achares que não, depois de tudo isto eu conheço-te bastante bem até! Estive 5 meses, nas tuas mãos, debaixo das tuas garras, o que tu me fizeste simplesmente não se faz... Acho que nunca te fiz nada que te fizesse desejar-me tanto mal... As lágrimas que derramei por ti... Sonhava connosco daqui a muito muito tempo juntos, mesmo tu no exército e eu na António Arroio, porque apesar de as nossas coisas de vez em quando, nós sabíamos ultrapassar isso tão bem. Nunca me deixaste dar-te o que tinha em mim para dar, todo o amor, porque sempre estive de pé atrás, e quando o começava a tirar tu puxavas-me o tapete de novo. Eu posso estar bastante mal agora, mas sei que vou recuperar, vou deitar as memórias e o teu amor no lixo e voltar como nova! Aliás melhor, com o triplo da força e vontade de viver! Tu um dia hás-de me dar o devido valor, mas aí vai ser tarde de mais... Podes-me ter deixado muitas feridas e cicatrizes que se podem abrir a qualquer momento mas eu vou aguentá-las como nunca aguentei. Vais ter que perceber a bem ou a mal que temos que lutar pelo aquilo que queremos. Que temos de tratar bem aquilo que amamos e dar valor ao que temos. Dar valor ás pequenas coisas, foi isso que sempre te ensinei. Mas tu não ligaste a cada palavra minha, a cada atitude, a cada gesto, tudo. Parece que nunca estavas lá. Fazias-me pensar que o problema era meu, mas não é. Hoje apercebi-me disso, eu posso ter muitos defeitos e ser uma pessoa complicada e difícil de entender mas a culpa não é nem nunca foi minha, foi tua e só tua, porque eu esforçava-me para não te magoar com o meu jeito de ser e para me fazer entender tendo eu uma grande dificuldade em descrever o que sinto em palavras, mas tu nunca te esforças-te. Nunca fizeste nada por mim, nunca te sacrificaste por mim, nunca deste tudo por mim. Nunca te esforças para nada. És uma pessoa sem forças neste momento, eu quis-te consertar mas foi demais para mim. Apesar de tu não o mereceres eu fazia-o, mesmo que me magoasse a torto e a direito, eu fazia-o para o teu bem, queria-te ver feliz e a sorrir. Mas tu nunca facilitaste, e enquanto eu fazia isso tudo por ti e quando precisava de umas forçazinhas da tua parte, tu nada. Em vez de mas dares não, tiravas-mas. Enquanto eu ficava com as minimas apenas para tentar sobreviver, enquanto tu te ponhas com os teus jogos em que nenhum de nós saía a ganhar. Sempre foste um perito em poker face, mas esqueceste-te que eu te lia pelos olhos, e os teus olhos sempre me disseram tudo, tudo o que tu nunca dizias. Espero que aprendas tudo aquilo que eu te quis ensinar e que te faz tanta falta, tu achas que não mas faz, porque quer tu acredites quer não o objectivo de toda a gente sem excepção nesta vida é ser feliz. Aprende a amar. Aprende a viver não apenas a sobreviver. Parecendo que não, eu desejo-te tudo de bom, quero que sejas feliz, sabes quando se gosta de alguém é assim, mesmo que nos custe deixá-la ir. Posso não voltar a falar contigo mas vou sentir a tua falta como nunca senti de ninguém, apesar da tentação de voltar ás nossas brincadeiras eu vou resistir. Obrigaste-me a isto. O máximo que podes fazer é ler o meu olhar que esse é incapaz de mentir ou esconder. Eu vou seguir o meu caminho agora mais sozinha e mais pesada com todas as feridas, memórias, mentiras, jogos e tudo mais, mas vou seguir, vou ter de seguir e deixar-te para trás. Vai-me custar não te poder reconfortar mais com os meus abraços quando estás triste, espero que alguém o faça por mim. Vou seguir, não a correr mas sim bem devagar para ver se desta vez não dou outro trambolhão, e desta vez não vou voltar atrás para correr na tua direcção, apanhar-te de surpresa e abraçar-te com toda a minha força. Esta foi a última vez que chorei por ti, a fazer este texto, prometi a mim mesma.

E aqui estou eu a 10 minutos da meia noite em véspera do meu aniversário, bela prenda que me deste, estou aqui a chorar por ti e por não te ter aqui pela última vez, estou a deitar tudo cá para fora para poder recomeçar sem mágoas. Nunca te esqueças, porque eu também nunca me vou esquecer, marcaste-me e muito. (confesso que estive uns 5 minutos á espera para ganhar forças para a despedida...) Adeus, e as melhoras dessa maneira de pensar, de agir, de viver, de amar...



quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Eu e tu, Nós

Devo-te confessar que o teu cheiro ficou preso no meu corpo, a tua voz nos meus ouvidos, a tua cara na minha mente, os teus olhos nos meus, tu no meu coração, tal como eu estou presa a ti. Nunca nada do género me aconteceu, tu agarraste-me como nunca ninguém o fez, tal como me magoaste como nunca ninguém o fez...Custa-me tanto ver-te todos os dias e não te ter aqui comigo, não fazes ideia do quanto me custa. Dou por mim a pensar como tudo aconteceu, de forma tão rápida e repentina, e de seguida penso como no início era tudo tão simples mas tão bonito e da maneira como esse simples se transformou num bicho de sete cabeças que me matou por dentro, que me abriu as cicatrizes e adicionou mais feridas já á minha colecção numerosa... O meu coração contraía-se com tantas dores, e a minha mente fazia de tudo para o domar, para o mentalizar de que te tinha perdido. Mas tu voltaste e revolucionaste, voltaste sempre, apesar de tudo. Acho que não fazes ideia do que já sofri, do que já chorei e das vezes que tive de ir buscar força não sei onde. Mas sempre houve algo que me disse que era contigo que devia ficar. E é por isso que aqui continuo apesar de tudo, apesar de me teres asfixiado o coração e de mo teres roubado e prendido a ti. Este era suposto ser o nosso dia, mas tu destruiste-o com as tuas mentiras e confusões, fizeste-me explodir o que sentia através dos olhos, no estado liquido, sem parar. Magoaste-me de novo, quando disseste que não o voltavas a fazer. E eu continuo a perguntar-me: porque o fazes?
(Rascunho do dia 14 de Fevereiro)

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

The L-etter

Minha pequenina, aqui estou eu a escrever para ti de novo, tal e qual como nos velhos tempos. Engraçado não é? Como o tempo passa e as situações mudam, mas há coisas que permanecem, as coisas verdadeiras permanecem sempre (aliás nunca se vão embora!), tal como a minha grande, gigante, enorme amizade por ti! Nunca me vou esquecer dos momentos que passámos juntas, das horas de almoço, dos intervalos, das noites de festa, dos jantares, das dormidas aí contigo bem bem cómicas que tanto me alegravam quando eu mais precisava, aliás TU sempre me soubeste alegrar quando mais precisava! Com esse teu sorriso/riso, com esse teu espírito alegre, com as tuas brincadeiras e picanços que eu adoro! Estiveste sempre lá para mim, e até agora (um pouco menos presente devido às situações que surgiram) estás sempre lá no momento exacto, com a palavra certa! E agora é a altura em que todo o amor se retribui, podem até nem ser as palavras certas, mas de uma coisa te garanto: são directamente do coração! Directo do produtor para o consumidor! E espero que consumas todas estas boas vibes e amor pois eu sei que precisas imenso. Mas pequenina, tu és uma lutadora com força até dizer chega! Eu acredito em ti e estou muito orgulhosa de ti, e sei que vais ultrapassar isto e muito mais, pois és pequenina mas tens um coração do tamanho do mundo e uma força imbatível e por isso sei que és capaz de ultrapassar tudo! E naqueles momentos em que te fores abaixo e pensares em desistir, olha à tua volta: tens várias pessoas que gostam de ti, que acreditam em ti, que estão lá para ti e que fazem tudo para te ver vibrar amor e paz com esse sorriso fantástico (eu sou uma delas!)! Nesses momentos, pensa também nas pequenas coisas, que ás vezes é daí que vêem as grandes forças, as pequenas coisas são as mais importantes e especiais! Porque é tijolo a tijolo que se constrói uma casa! Quero que saibas também que te admiro muito mais, e que adoro cada pequeno detalhe da tua grande e forte personalidade, até os defeitos que lhe pertencem, simplesmente és das melhores pessoas que conheço e a quem eu desejo tudo de bom. Quero é que sejas feliz, durante muito muito muito tempo! Guarda o que te faz bem num lugar bem perto do coração e o que te faz mal deita fora. Vive a tua vida e não te importes com o que os outros dizem porque no final de contas isso não interessa, segue aquilo em que acreditas, aquilo que queres, os teus sonhos, e nunca mas NUNCA desistas! Eu estive, estou e estarei sempre aqui para ti, tens aqui para sempre um ombro, uma palavra amiga, um abraço e um largo espaço no meu coração. Espero que te tenha dado alguma força, pois era esse o objectivo, e que pelo menos te tenha feito esboçar um sorriso, porque se o fiz já ganhei o dia. FORÇA!! ♥ you
Da tua Papoila


terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Peço-te



Eu preciso de ti. A verdade é essa. Preciso de ti mais do que nunca, a meu lado, bem coladinho, não para sempre porque não acredito nisso mas por tempo indeterminado. Tu não tens noção do bem que me fazes, do bem que me fazes quando me fazes sorrir e rir daquela maneira que só tu sabes com aquelas tuas piadas de palhaço que já fazem parte do teu encanto. Mas tens que perceber que eu tenho um passado. Um passado que me causou feridas, daquelas bem profundas. Feridas que deixam cicatrizes. Cicatrizes que nunca vão estar totalmente saradas. Cicatrizes que me doem a cada acto mais brusco, a cada má atitude, a cada lembrança. Tenho medo que as cicatrizes abram. Eu sou uma pessoa muito insegura, tenho que te informar disso. Não o faço por mal, já o era de natureza mas com o tempo e os acontecimentos que se sucederam foi piorando. Não é que não acredite em ti ou duvide da tua pessoa, na verdade eu quero acreditar mas é muito difícil para mim ainda para mais com tudo o que já se passou connosco, a nossa história com bastantes altos e baixos. Eu preciso de alguém que tenha medo de me perder. Preciso de actos. Preciso de provas. Eu peço-te pouco, muito pouco, mas o que peço é quase exigido porque eu preciso dessas pequenas coisas para o meu bem-estar, para o nosso bem-estar. Peço-te que me compreendas. Preciso de o conforto e de me sentir segura no teu abraço. Quero estar contigo e sentir que para ti esse é o momento alto do teu dia. Sou uma pessoa dificil e complicada, é verdade, mas dou tudo de mim, tudo o que tenho e ás vezes até mesmo o que não tenho para o nós resultar, para ficar contigo, e olha que nunca desisti mesmo quando a força era quase nula! Preciso do teu amor para ganhar força. Espero que saibas que estou aqui para tudo o que precisares, tudo mesmo, prometo-te que estarei aqui como sempre estive. Cuida bem de mim, peço-te.




terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Darling stand by me

Hoje apercebi-me de que nem tu e muito menos eu somos perfeitos, os dois temos as nossas coisas, o fantástico é que estamos a aprender a lidar um com o outro sem nos conseguirmos largar. Hoje apercebi-me também, aliás tive a certeza, de que o nosso sentimento cresce de dia para dia, o que me reconforta o coração (aquele a quem tu prometeste 3 triliões de beijos, vão ser cobrados!).
Eu cá não tenho intenção de te largar e agora sei que sentes o mesmo. Vais permanecer no meu abraço, na minha cabeça e no meu coração tal como o teu cheiro permanece no meu corpo.
(SAUDADES)


Looking for the greatest escape

Só me apetece fugir daqui para fora! Para bem longe! (vens comigo?)


domingo, 15 de janeiro de 2012

missão: transformar a dor em força









And i'm still with you even when you're gone


Quero captar o teu sorriso com a minha máquina fotográfica, aquela com que vejo a minha vida, aquela que neste momento capta vezes e vezes sem conta as coisas más, aquela que derrama as mais persistentes lágrimas por ti. O meu relógio parou quando eu mais queria que cada hora e cada dia passasse num milésimo de segundo. Queria-te aqui, agora, num agora interminável, não num sempre, mas num tempo determinado sem um fim por assim dizer. O meu coração já não aguenta, já não aguenta mais nenhuma facada, mais nenhuma desilusão, está gelado de medo. Não sei nada neste momento. Estou á deriva e deixo-me estar. Deixo-me ir, a verdade é que o meu coração sabe sempre o caminho de volta ás mãos do seu dono...