Agradecia que respeitasses os direitos de autor e obrigada pela visita até ás profundezas da minha mente e coração, espero que a minha escrita de alguma forma te aqueça a alma.

domingo, 11 de dezembro de 2011

É assim

Sim estou a escrever de novo, já lá vai algum tempo, para dizer a verdade já lá vai um tempão! A verdade é que eu não consigo viver sem a escrita, já está gravada em mim. É uma das minhas artes.
Como a vida dá voltas e voltas e o tempo passa tão depressa! Sinto-me diferente, mais forte. Também não costumam dizer que o que não nos mata fortalece-nos? Pois parece-me a mim que quem disse essas palavras estava bem certo do que acabava de pronunciar.
Tenho-me entregado de corpo e alma à minha arte, ao que me faz realmente feliz e me faz sentir bem, abstrai-me de tudo e de todos, do que e de quem não vale a pena encher os meus pensamentos de tanto mal que me fazem, mas aqui me vou aguentando e agora melhor que nunca. Pintar, Desenhar, Música, Fotografia, Escrita, Cinema e Artes Manuais, são as minhas 7 artes, as minhas 7 vidas, os meus 7 mundos e sem eles sinto-me sem cor.
Gosto de divagar e filosofar perdendo-me, gosto de olhar com olhos de ver, gosto de pintar com as mãos, de sentir com o coração, de não pensar, de viver, de ser sem querer, originalizar o inventado e inventar o desconhecido, de pintar o meu mundo com todas as cores, gosto do exótico e diferente, de explorar e descobrir, de andar por aí sem destino, gosto do que me faz sorrir e mexe comigo, do que me quer bem, do imprevisível, do espontâneo, do sincero e ainda assim lindo, gosto da aventura e do radical, do brilho nos olhos, do fazer o que gosto e me dá na cabeça, gosto quando não há limites, gosto de ser livre.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

sem cor

Realmente sabes mesmo como despedaçar, magoar e apertar os pequenos grandes corações. Queria dizer-te tudo, tudo o que vai cá dentro mas não te consigo dizer nada, neste momento foi como se me tirasses o chão. Tiraste-me o sorriso que outrora me deste, que neste momento me questiono se foi baseado em mentiras e ilusões. Digo-te já que se assim foi dou-te os meus parabéns, pois és um belíssimo actor, que tanto encanta mas no fundo é um quebra corações.
Quando tudo o que te pedi foi para que não me fizesses sofrer, depois de tudo...

«e é sem cor, é sem cor que eu finjo que não existo (...) é sem cor que eu finjo que não sinto, sem cor...»

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

apetece-me...



perder a cabeça e fazer algumas loucuras, sim porque da maneira que isto anda vou ter de libertar a minha energia em qualquer coisa, alinhas?

sábado, 5 de novembro de 2011

Perguntas sem resposta

Hoje foi o dia em que madruguei, como agora aparentemente parece ser ritual do meu eu, o meu novo e irreverente eu, diferente mas permanece igual, sempre igual, sempre original. Queria gritar ao mundo que está tudo bem, que estou bem, mas não consigo, simplesmente não consigo. Nunca fui boa mentirosa. Pelos vistos sou é uma excelente actriz da vida, utilizo toda esta representação de modo a me proteger, a proteger o meu pequenino mas grande coração que a cada dia que passa se sente mais perdido, pobre pequenino. Dúvidas apoderam-se de mim, em todos os sentidos, e aqui estou eu, á deriva, outra vez... Apesar do teu cheiro ainda permanecer em mim e ainda ter rasgos de sorrisos por momentos agora relembrados com o maior carinho.

Digamos que me cansei de fazer o que os outros esperam que faça, cansei de tentar agradar a todos os ventos e cansei de caminhar bem devagar para ninguém magoar. Tenho de me preocupar e por-me em 1º lugar algumas vezes ou não? Eu bem queria...

Voltando á manhã de hoje, acho que foi hoje que deixei mesmo de fazer sentido, perdi-me completamente embora agora tenha alguém que me encontre e que me agarre mas... são tantos pensamentos que se atropelam uns aos outros sem ter dó nem piedade da minha pobre cabeça que já tanta volta deu, mas continua sem conseguir encontrar a pólvora, as minhas tanto esperadas respostas.

"E agora?" "O que faço?" "Para onde vou?" "Como?" "Com quem?" "E se...?" estas são só algumas das minhas mais presentes amigas ultimamente. Eu preciso de respostas, de certezas e de um ombro sempre presente com a palavra certa, urgentemente.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

uma pista, um sorriso

Estou feliz, estou feliz, estou feliz, estou feliz, estou feliz (...)


Estava capaz de repeti-lo vezes e vezes sem conta, tal e qual como o número de vezes que te queria aqui, ao pé de mim. Estou bem, graças a ti, obrigada. Estou a sorrir, por dentro e por fora. Com aquele sorriso que tu tanto dizes que gostas, que agora vem-me visitar com bastante frequência por tua causa.



p.s- não sei porque mas tive a ligeira sensação de que ontem tive uma pista de onde está aquilo

domingo, 23 de outubro de 2011

aquilo

Acho que neste mundo ninguém tem bem a noção do que nos faz sentir melhor, é o tudo ou nada. não pode haver "talvez", "se calhar", "mais ou menos", é sim, ou não, simples. era bom se assim fosse não era? mas comigo pelos vistos é impossível, é um facto. perco-me diante as minhas próprias palavras, falas, actos, sentimentos, tudo se perde e se evapora, talvez é por isso mesmo que agora fico sempre com a sensação de que não tenho nada a que me agarrar nem tão pouco para que lado me hei-de virar. Mato-me a matutar, sempre, e mais uma vez perco-me em pensamentos tal como o meu olhar se perde e apenas olha por olhar, acabando por também se perder no horizonte. Tropeço e entropeço, caio desamparada, magouo-me mas levanto-me, corro mas continua tudo a saber-me a nada. Na minha opinião ainda não encontrei (ou se calhar até já encontrei, apenas não o pratico) aquilo, e o quanto eu preciso daquilo...
Enquanto não encontro ou sou encontrada por aquilo vou-me perdendo por aí!


sábado, 8 de outubro de 2011

love


apaixonante, eloquente, vibrante, (...)
tudo isto, dizer tudo sem dizer nada, transmitir o que se sente, o silencio da cumplicidade, o sorriso mais resplandecente de todo o mundo, a troca e entrega de nós próprios através de um entrelaçar de lábios, o coração a bater mais depressa incontrolável, incansável o que não me espanta, pois tem o melhor dos combustiveis. as veias a ferver de amor, a inspiração que nunca mais acaba, a saudade que permanece, o olhar dele cada vez que fecho o meu, o cheiro que se cola ao nosso corpo, as provocações que fazem saltar o coração, as brincadeiras e carícias, pequenos mimos que nos enchem o dia, os longos braços que nos abraçam e nos envolvem com tanta força num calor, sim esse calor, o calor do amor.




quarta-feira, 5 de outubro de 2011

um dia...

ganho coragem e vou ler o enorme texto que fizeste para mim e que nunca tive forças para o ler...

domingo, 21 de agosto de 2011

mais uma manhã

Sinto os raios de sol a penetrarem no meu corpo, nascia outra manhã na qual eu não queria tão pouco acordar.
Abro os olhos e levanto-me bem devagar, sentada na cama pensava o que iria fazer neste novo dia, que a meus olhos parecia tão desinteressante e vazio.
Foi então que o meu corpo se moveu em direcção ao meu companheiro das manhãs, peguei nos phones e fui levada de novo para a cama, como se esta tivesse um íman, foi aí que os pus bem á pressa, não queria ouvir nada nem ninguém, só queria a minha música.
Música essa que me deu alguma força para enfrentar o dia, e que encaixa tão bem na minha vida.

Coldplay - The Scientist

sábado, 20 de agosto de 2011

reflexão

Nesta noite abafada, enquanto o vento que se escapa da janela entre aberta e me refresca as costas já cansadas, decidi fazer uma reflexão bem profunda desta vida.
Vida esta para muitos miserável, incompreensivel, cruel, entre outros adjectivos que ainda mais deitam abaixo tantas almas, mas aqui digo com toda a clareza, nós é que complicamos a vida, está bem que ela gosta muito de brincar ás escondidas e ao jogo da macaca, onde aqui os únicos macacos somos nós os seres humanos ou pelo menos uns agem como tal, e por vezes tropeçamos, ou pisamos o risco e temos de recomeçar o jogo todo de novo, massacrando-nos pelo que fizemos de mal e podiamos ter feito bem, e se o tivessemos feito talvez agora estivessemos onde estão os nossos parceiros de jogo, mas lá para a frente, a ganhar, a divertirem-se, já para não falar das feridas que ganhamos como prémio dos nossos grandes trambolhões, muitas delas deixam cicatrizes, que vão ficar para sempre marcadas, fazendo-nos relembrar tantas e tantas vezes os nossos erros.
Mas lá está, são apenas erros, todos erram, a virtude está em saber corrigi-los! Está bem que os erros pagam-se caro, muitos deles deixam-nos mesmo falidos mas também mais fortes e inteligentes.
Temos que nos centrar em nós próprios por momentos, olhar para dentro de nós, descobrir quem somos, o que queremos, descodificar a nossa maneira de ser, as nossas incógnitas, todas as nossas vertentes e facetas, só aí podemos entregar-nos ao mundo, com tudo o que temos, darmo-nos a conhecer e amar, as pessoas, o mundo e a vida.
Se bem que hoje em dia o amor já não é o que era, falo daquele puro sentimento, aquele único, que só quem o tem ou teve é que sabe do que falo. E acima de tudo não confundir amor com desejo, são sentimentos distintos, cada um com a sua personalidade, e que forte personalidade!
Desejo, um sentimento forte e tentador, que nos faz querer sempre essa pessoa a toda a hora, em todo o lado, faz-nos sonhar com essa pessoa, faz-nos desejá-la tanto do que qualquer outra coisa, os beijos, tudo!
Amor, bem o amor... dá que pensar não é? na minha opinião nem dá para descrever este sentimento, apenas é forte muito forte, puro e verdadeiro, é saber que temos sempre alguém, um porto-de abrigo, um amigo também, é uma pessoa que é metade de nós, sem a qual não conseguimos viver, é ter ciúmes também, é tudo.
Mas quando estes dois sentimentos combinados dá um sentimento estrondoso, uma combinação perfeita que faz todo o nosso corpo ferver e o nosso coração querer saltar do peito e ir parar directamente ás mãos do nosso amor.
Infelizmente nos tempos que correm o amor já não é o que era, perdeu-se como muitos sonhos.
Sonho que é sonho não se pode perder por nada deste mundo! os nossos sonhos definem-nos, somos nós, o queremos para nós, o que nos fará feliz, e não é o que todos queremos: ser felizes? eu pelo menos é o que mais desejo em toda esta vida, e por isso os sonhos estão e cá ficarão para sempre, fechados no meu coração ansiosos por serem libertos e realizados, e fiz uma promessa a mim mesma, irei realizá-los, um por um, não deixando nenhum para trás, até porque são os meus pequeninos companheiros para a vida, os meus amigos e amigo que é amigo nunca é deixado para trás.
Amigo, não tenho muitos a que possa chamar de verdadeiros, tenho os necessários, que me enchem o coração de alegria e amor, a todos eles um GRANDE obrigada! amigo que é amigo está sempre lá quando mais precisamos, a apoiar, ouvir, reconfortar, acarinhar, aconselhar, dar raspanetes sempre que necessário, entre outras variadas coisas, é troca de cumplicidade. são aquelas pessoas a que nos afeiçoamos de uma maneira e é tão dificil largá-los, colam-se ao nosso coração. Um amigo é uma joía preciosa presente na nossa vida.
E por falar em vida, não sei o que fazer com a minha. são tantas decisões, tantos problemas, tantas perguntas e nada com alguma resposta possivel.
E por hoje é tudo.


sexta-feira, 19 de agosto de 2011

lapsos de memória embebidos em alcóol

quando a mente não controla o corpo, quando não pensamos no que estamos a fazer, quando nos sentimos completamente... descontrolados e livres, dá sempre merda e arrependimento
sempre!


terça-feira, 16 de agosto de 2011

estou bem

o meu coração renovou-se, tal como o meu sorriso e alma, estão mais fortes e consistentes.
a brisa, a maresia e o sol penetraram-se na minha alma e encheram-na de novas esperanças, alegrias e sonhos, sonhos esses tão perfeitos que me fazem querer realizá-los, um por um, não com pressas, mas com muita calma e dedicação para que saiba ainda melhor, para me reconfortar totalmente.
espero aqui também novos desafios, novas pessoas, novos ambientes, tudo!
finalmente a minha mente controla o meu coração, pelo menos por momentos, o que já não é mau de todo e faz-me sentir que já alcançei algo que tanto desejava.
estou de braços abertos e com defesas suficientes para o que der e vier! estou estável, mais que estável, estou bem.

estou de volta!

estou de volta meus bichinhos! estou renovada! como nova! com mais cor!
sem dúvida alguma que os ares do mar me fazem maravilhas!

sexta-feira, 29 de julho de 2011

finalmente!

Vou finalmente de férias! Desculpem meus fofinhos mas vou estar em coma até dia 13, depois dou-vos noticias mal chegue!

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Peço Desculpa

aos meus queridos seguidores por não ter escrito muito aqui ultimamente, mas apesar de continuar tudo na mesma como a lesma, a minha cabeça anda um caos, com muita coisa lá dentro, muitas decisões complicadas, enfim.
Já para não falar dos "planos" de verão e que vou estar practicamente o mês de Agosto todo fora e não vou poder escrever aqui, mas prometo que quando voltar vos vou presentar com fotos e novidades das minhas viagens e merecidas férias!
Vou dando noticias!

domingo, 17 de julho de 2011

Coração em Estado de Coma


É frustrante quando tudo à nossa volta se começa a desmoronar.
É revoltante quando não sabemos o que sentimos, quando não sabemos o que fazer, para onde ir, o que dizer.
É insuportavelmente triste quando as pessoas de quem mais gostamos nos espetam facas, desiludem e se vão embora quando mais precisamos delas.
Enfim, o meu já tão maltratado coração envia pedidos de SOS mas parece que neste momento nada o faz melhorar. Não se consegue expressar, não fala, mal bate e quando o faz uma dor aguda apodera-se dele, está a perder os sinais vitais, está em coma.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Histórias de um Coração Adormecido (Parte 1)















Não vou começar a minha história com o típico "era uma vez" isso é demasiado banal, muito vago, até parece mesmo de uma realidade paralela e definitivamente não é isso que eu quero que aconteça, não mesmo. Sendo assim começo a minha história (retirada grande parte de sonhos meus) com:

Era numa noite, uma noite quente e de certa forma reconfortante, estavamos não em minha casa, mas naquilo a que eu chamo um lar, o cheiro a maresia passava-me entre os cabelos esvoaçantes e batia-me na cara, era como uma lufada de ar fresco. O meu corpo encontrava-se pousado nos mantos de areia branca e entrelaçado entre os teus braços que sem eu dar conta cada vez me apertavam mais e mais, que a meu ver, o fazias para me passar a mensagem de "não me quereres largar nunca mais" e de "não me quereres deixar fugir" e ainda de "quereres ficar assim, juntinho a mim para sempre", enquanto me sussuravas ao ouvido "amo-te" e percorrias o meu corpo com os teus doces lábios, o que me reconfortava de uma maneira inigualável, nem te passa pela cabeça.
A fogueira estava acesa, mas só aqui entre nós nem sequer era necessário, os nossos corações já se aqueciam mutuamente.
A minha cara então encostou-se á tua, a barba, que para mim era tudo menos áspera, pois fascinas o meu coração assim, tal e qual como és, assim um ser a meu ver, perfeito.
Foi então que te levantaste, e eu já colada a ti segui-te á boleia da tua mão protectora. Sentia-me segura contigo.
Levaste-me para a nossa recente casa, mesmo á beira da praia, agarravas-me agora o corpo e não só a mão enquanto abrias a porta com precisão.
E lá estava a nossa casa, a nossa linda casa, acolhedora e com cheiro a mar. Puxaste-me para dentro, acho que voei mas com os pés bem acentes no chão, puxaste-me para bem junto de ti e em seguida por não haver palavras que descrevessem aquele momento, os teus lábios juntaram-se aos meus e as palavras baralhadas e confusas entrelaçaram-se, transformando-se num momento nosso, só nosso.
Olhaste-me nos olhos, não havia nada a dizer, o teu olhar dizia-me tudo, e bastava-me. Pegaste-me eu colo e pousaste-me na nossa cama mesmo ao teu lado, aconchegaste-me, agarraste-me e presenteaste-me com um última beijo que senti pela noite dentro como um ponto quente no meu corpo, algures no pescoço, um culminar de mel quente e amor condensado.
Virei-me para ti, deitei a cabeça no teu peito, pois queria adormecer a ouvir o bater do teu coração que me soava tão bem, como eu melodia harmoniosa, fechei os olhos e foi aí que tive a certeza que nós, juntos, tínhamos criado um universo paralelo no qual agora viviamos e esperava eu por bastante tempo.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Dear John

Recebi todas as tuas cartas, cartas de amor, de sofrimento, que, quer acredites ou não foram lidas de coração, o que muitas vezes me doeu imenso.
Então achei por bem escrever uma carta de resposta, então aqui vai:

A Despedida
Queria-te dizer tu o que vai cá dentro, mas as palavras não se soltam, ainda estão um pouco magoadas creio eu, mas no fundo, que sei eu? Nada.
Quero que saibas que a última coisa que eu queria neste mundo era provocar qualquer tipo de sentimento triste ou negativo nesse teu ser magnífico e tão especial, peço desculpa do fundo do meu coração.
Peço desculpa se fui demasiado dura, mas senti que o tinha de ser para teu bem, além disso as despedidas sempre foram bastante dolorosas para mim, é um momento do qual eu fujo a sete pés, transtorna-me, corpo e mente, querendo o meu corpo libertar-se a todo o custo, mas com uma naturalidade impretendida pela minha parte, porque demonstro demasiado de mim, não é da minha natureza, pelo menos de há uns tempos para cá.
Terás sempre a minha mão, o meu ombro, o meu abraço, o meu conselho, o meu sorriso, as minhas mais carinhosas palavras, prometo-te. E se assim o desejares, poderei continuar a ser o teu "conforto", se te faz feliz.
Obrigada por tudo, por tudo o que me proporcionaste.
Permanecerás sempre no meu coração acredita.

Um beijo no coração, Dear John

Adeus
(escrito ao som de Maroon 5- She will be loved)

domingo, 19 de junho de 2011

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Doi tanto (2)

Quando digo que me doi tudo, o corpo todo não estou a exagerar, porque apesar das milhares de nódoas negras que tenho pelo corpo devido aos ditos cujo carrinhos-de-choque, doi-me cada articulação, cada veia.
Os fantasmas do passado voltaram em força, entraram-me pelos ouvidos e penetraram-me na alma apenas saindo em partes fragmentadas através dos meus olhos em estado líquido.
O meu coração está tão contraído que mal o sinto, sem que ainda está cá porque me doí imenso, mas os batimentos cardíacos foram-se embora, junto com a minha sanidade mental, pois parece-me que a minha cabeça vai explodir de tanta volta que já deu, maioritariamente nas últimas 3h.
Continuo uma autêntica bomba-relógio, sinto que posso explodir a qualquer momento.
São um mar de emoções, uma onda de sentimentos, tudo acumulado põe-me neste estado de nervos critíco. Relembro tudo vezes e vezes sem conta.
O passado está bem presente, e eu tento fugir dele a sete pés, apenas porque acho que já sofri demasiado, nestes dias que correm sou uma pessoa instável, cheia de medos e receios, que tem uma barreira em sua volta numa tentativa frustrada de se tentar proteger, não me aconselho a ninguém, mesmo.
Acho que já não consigo esconder o que vai dentro de mim, com muita pena minha e muito medo também, sim porque as feridas que eu julgava saradas voltaram a abrir-se. Os medos voltaram em peso.
Estes perturbam-me o sono, mal durmo, mal acordo, tudo mal.
Não sei se me faço entender, mas a culpa é minha (tal como já era de esperar).
Não consigo explicar por palavras, tenta tu ler-me por telepatia, se conseguires ler esta confusão.

E por hoje é tudo.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Doi tanto

Hoje deu-me um flash, um flash que repeti vezes e vezes sem conta na minha cabeça, no meu coração, tudo cá dentro.
O meu coração parou, parou de desgosto, de saudade antecipada. Contraí-se e distende-se sem irradiar uma única pinga de sangue para o resto do meu corpo, deixando-me assim, frágil, sensivel e vulnerável.
Doi-me tanto.
Por mim, por ti e por nós (pronome pessoal da 1ª pessoa do plural que eu tanto adoro), mas acima de tudo mais por ti, vou aguentar tudo isto, todo este peso que por vezes quando tropeço na saudade antecipada me manda abaixo de uma maneira inigualável.
Sinto que a qualquer momento me posso desfazer em água salgada que escorre pelos espelhos da alma, que neste momento estão tão tristes e com um brilho peculiar, não de alegria.
Falo para a lua, em busca de respostas, mas até esta, outrora minha confidente, pelos vistos decidiu fazer um voto de silêncio.
Tenho de arranjar uma tentiva frustrada de te afastar de mim, meu ser doce.
Portanto aqui fico, sozinha na praia, sentada na areia molhada, olhando o mar que reflecte o teu rosto, ouvindo as ondas que até essas se assemelham á tua voz e sentindo o cheiro da maresia que por vezes trás até mim o teu cheiro que desesperadamente eu tento que se cole ao meu corpo tentando dar a ilusão de que estás ali, comigo, mesmo que não o estejas.

terça-feira, 24 de maio de 2011

These Waters (2)

Tenho o corpo quente, aliás a escaldar (literalmente, tenho 37.6ºC de febre), a minha respiração continua ofegante, não consigo falar (literalmente, estou mesmo rouca e tenho uma inflamação na garganta) e doi-me a cabeça (mais uma vez literalmente) de tanta volta que esta já deu! O meu coração bate ridicularmente devagar.
Tento cantar (pois sempre me disseram que quem canta seus males espanta) mas pelos os vistos não está a resultar, até porque a voz já é pouca para fazer tal coisa.
Já para não falar dos suores frios que á última da hora decidiram apoderar-se de mim.
Há sempre algo que nos puxa para baixo.
Doi-me só de pensar, de sentir. É complicado. Mas também que esperava eu do ignorantes ser humano que dificulta tudo o que é simples?
Estas águas estão cada vez mais perigosas, sombrias e agitadas.
O meu coração manda a seguinte informação ao meu cérebro (sim, porque eu funciono ao contrário, o sr. coração é que manda, pelos vistos) :
«Avista-se Tempestade»

domingo, 22 de maio de 2011

These Waters

A minha cabeça dá voltas e voltas, dá ordens ao corpo desobidiente, ao coração rebelde, mas estes não as seguem, nem de longe.
Dou por mim afogada em perguntas, a reviver memórias que pensava já esquecidas, a relembrar medos, com a lágrima no canto do olho, quase a explodir de vez.
Sinto-me como uma bomba relógio.
Quero fugir para bem longe, quero nadar em direcção ao horizonte, quero olhar o sol e a lua e que estes sejam a única e exclusiva energia diária, quero uma mão que me puxe para cima, uma voz que me chame á razão, um ombro para chorar, um corpo que me abrace urgentemente.
Eu preciso.
Quero gritar eu mundo, quero respostas, aliás preciso de respostas.
Não me importo que me julguem, eu vou-me manter fiel a mim mesma, ao meu ser que considero bastante imperfeito, em variados sentidos, e que neste momento está apenas dividido em metade, está a meio gás, está cansado e sem forças, está novamente a ir abaixo, age sem pensar, está com a respiração ofegante e de seguida tão fraca como eu neste momento.
Quero abrir o meu coração hesitante e sofrido, mas tenho medos (pelos vistos e até agora) incuráveis, além disso tenho quase a certeza de que nenhum ser o humano vai conseguir entender, perceber e decifrar o meu complexo e peculiar ser, a minha maneira de pensar, agir e sentir, ninguém percebe, ás vezes acho que nem eu mesma.
Estou sem cabeça para nada, o meu cerebro entrou em colapso, tal e qual como o meu coração.
Olho o horizonte e oiço o som que ficou a residir no meu ouvido, o som do mar, tal como se tivesse sempre colado ao meu ouvido um búzio, um sábio búzio conselheiro, mas que neste momento levou consigo os conselhos tal como as ondas fazem com as conchas derramadas na areia molhada.
Estas águas assustam-me imenso, águas passadas que voltaram com a corrente, que me atormentam e me querem deixar naufraga na minha própria vida, rodeada de nada, onde tudo me sabe a nada, onde tudo é nada.
Tento nadar contra a corrente mas as forças já são poucas. Emito um SOS ao esperado Guarda da Praia, mas ele teima em não aparecer para me salvar, preciso de um porto de abrigo.
Águas agitadas estas que me baralham e me confundem, não sei o que fazer nem para onde ir, pois o mar é infinito, de noite sombrio e neste momento nem terra, nem Guarda da Praia, nem uma luz de um farol se avista.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Dear John

Dear John ♥ ,


I really enjoy your company, and i love to talk with you.
You're so nice, such a good friend and so sweet too (yes, deep down i know you are!). I really enjoyed meet you, you're amazing!
Thank you for everything
p.s: and now, am i sweetheart enough, honey?

Já não me fascinas


Não sei o que vai na minha cabeça, no meu coração, pela primeira vez em muito tempo já não sei o que dizer.
Só sei é que (não sei porquê) já não fascinas...
E eu preciso de alguém que me fascine, que me inspire, que me faça borboletas no estômago, que me faça ter vontade de falar com ele a toda a hora, que me dê vontade de cometer loucuras, que faça ferver o meu coração de tanto amor, mas também que me dê o meu espaço e que não me pressione e tu já não o fazes...

Desculpa-me

sábado, 16 de abril de 2011

De volta a casa

Telegramas pendentes e enviados, mas sem qualquer resposta. Sendo assim, voltam de novo para dentro do meu simpático e ingénuo coração!

P.s- Meu querido coração por favor decide-te e envia-me rápidamente a mensagem para a minha cabeça!

sábado, 9 de abril de 2011

Para o meu querido e adorável Irmão

Acho que de todas as pessoas que já conheci em toda a minha vida tu és sem dúvida das poucas que mais me marcaram, daquelas de que eu tenho a certeza absoluta que nunca nunca me vou esquecer pois estão tão coladas ao meu coração, à minha mente, à minha alma. Fixaste-te tão junto ao meu coração que sinto, sinto muito bem, dentro de mim, a correr nas minhas veias que te adoro, que te amo, com todas as minhas forças, com todo o meu orgulho. Há tanta cumplicidade, tanta amizade, aliás, mais que amizade, irmandade. Apesar da recente distância entre nós, quero que saibas e que nunca nunca te esqueças que és e sempre serás muito importante para mim, não imaginas o quanto me fazes falta, sinto-o todos os dias, é como se alguns % do meu corpo se desvanecessem, como quando a água após uma onda parte dela fica reduzida a espuma. Ocupas parte do meu coração, que quando te vê explode de amor, meu irmão. Esse teu ser que emite luz de uma maneira inigualável, que quando te vejo a minha boca traduz um sorriso inconscientemente e os meus olhos brilham, brilham imenso, mas não tanto como tu! Tenho tanto orgulho em poder chamar-te de irmão, tenho tanto orgulho em ter-te. Tenho saudades, imensas desse teu ser magnífico que me cativa e que me faz sentir sempre bem, que me dá os melhores abraços, que me faz rir como se não houvesse amanhã! Tu, tu, tu e só tu! Sim tu meu fofinho! Eu não vivo sem ti, digo-o sem qualquer preconceito! E obrigada, obrigada por sempre teres-me aturado, aturado este meu mau feitio, obrigada por teres estado lá quando precisei, obrigada pelos momentos preciosos e mágicos, mil obrigadas por tudo, tudo mesmo! Não sabes o quanto me fazes bem, nem te passa pela cabeça! Serás sempre um dos meus portos de abrigo favoritos, aquele a quem eu recorrerei mais vezes, aquele que eu sei que estará sempre lá e não pede nada em troca, apenas um sorriso, por mais pequeno que seja. Por tudo isto e muito mais, e porque hoje é o teu grande dia, sim hoje dia 9 de Abril de 2011, é o teu dia, portanto MUITOS PARABÉNS IRMÃO! (again) ♥ Espero que tenhas um óptimo dia e que sejas feliz sempre, tal como me fazes a mim ou ainda melhor (se for possivel!). Muitos abraços, sorrisos, beijos tudo tudo de melhor para o meu melhor irmão! PARA O MEU QUERIDO E ADORÁVEL IRMÃO, ADORO-TE ♥

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Telegrama

Estou a ferver! Electrica! Tremo por todos os lados! O meu corpo cansado deitou-se na cama, igualmente como os meus pés doridos. O mais impressionante disto tudo é que já não me doi o coração, ao que parece as persistentes cicatrizes estão a sarar totalmente. Pelos vistos, curaste-me! Não sei o que é isto, neste momento não faço a minima ideia, não sei se pare... Não sei o que é melhor para o meu frágil coração, não sei o que vai dentro dele, é uma explosão indescritível de sentimentos. Mas sinto-me como nova! Gosto da tua companhia, do teu magnífico Ser que me atraí. Estou quente, igualmente como o meu coração, isto é estranho, muito estranho. Sinceramente não sei o fazer ou pensar neste momento, indica-me o caminho com a tua mão nas minhas costas. Tenho medo, medo que este misero sentimento (seja qual for) cresça, iria ser mau, principalmente para mim, ilucida-me. O que interessa é que estou feliz, não? Não sei, já não sei nada, mas vou-me deixar ficar com este sorriso na cara nesta quente noite de Abril. Só tenho uma pergunta para ti meu Ser fantástico, o que é isto hm?

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Minha querida Lua,

Porque já não brilhas tu? Para onde fugiu esse teu brilho inagualável? Diz-me para onde foi que eu vou buscá-lo, nem que tenha de mover a Terra e o Mar! Quero-te de volta, preciso de ti, junto a mim. Dás-me segurança, conforto, transmites-me sentimentos que me aquecem o coração, fazem-me sentir realmente viva. Olho para o céu mas nos últimos dias não te vejo lá, estás ausente, faltas-te com a tua promessa de estar lá todas as noites, por uma razão que nesta altura é mais que incógnita para mim, sei que não estás bem, sinto-o bem no meu corpo (que sem a tua energia contagiante fica, cansado), falo contigo á noite, como sempre faço, conto-te os segredos da minha vida mais secreta, sorrio para ti, mas tu não me respondes, não comunicas comigo. Estou muito preocupada contigo, minha estrela mais brilhante. Influencias A Minha Praia de uma maneira que nem imaginas L, as marés mudam repentinamente dependendo também do teu estado de espírito. Se a tua felicidade cresce ou decresce, se estás como nova ou cheia de boas energias, alegria e amor. Mesmo que não queiras vais sempre estar presente na minha vida e consequentemente quando estou carente do teu ser isso vai revelar-se em mim. Só quero que saibas, Que estou aqui, para tudo, sempre, tal como te prometi. Só te quero ver bem, de volta ao teu ser magnífico e cheio de alegria que me contagia e me vicia. Que te adoro, mas adoro mesmo, e que para mim és única e diferente, simplesmente fantástica, fantástica!


MINHA LUA, NUNCA TE ESQUEÇAS QUE TE ADORO ♥

segunda-feira, 28 de março de 2011

Subcapítulo 1

Chego a casa, o corpo já pesa bastante, deixo-me cair á velocidade da luz para cima da cama. Os cabelos (devido á carga de água que me caíu em cima, extremamente) ondulados bloqueiam-me a vista e a minha cabeça já está noutra á medida que os olhos se fecham calmamente. Deixo-me ficar ali um pouco, a sonhar, a reflectir. Tudo me parecia um pouco... estranho (?) Mas bom! Tentei encontrar algum sentido em todos aqueles pensamentos cruzados e junção de variados sentimentos a que eu costumo chamar de "uma bela de uma tosta mista!". Divaguei, viajei, sonhei (...) Não queria descer á Terra, mas fui determinantemente obrigada a isso. No momento só pensei: "mas que mundo tão escuro, cinzento, frio!" Como será que é possivel existir tanta diferença? Este mundo desgasta qualquer um!
Ando bastante pensativa (o que se deve ao facto de não saber o que fazer, para onde ir, (...) como ser realmente feliz!) apesar de muito mais animada, mais eu.

E... porque me tornei nesta máquina ambulante de perguntas tão repentinamente?!

Alguém que me ponha com um sorriso permanente e que me aqueça minimamente o coração, e rápido!

sexta-feira, 25 de março de 2011

Novo capítulo

A tempestade dissipou-se, a praia está estranhamente calma, calma de mais.
Não sei o que se passa, neste momento o caminho sem rumo prevalece e o objectivo é incógnito.
O coração começa a bater mais depressa.
Os olhos estão a começar a ficar menos baços, mais brilhantes.
O sorriso está a começar a sair da toca.
A minha alma está calma, pacifica.
A inspiração está prestes a voltar tal como o meu ser vibrante, em força!
Desta vez não vou cair com tanta facilidade.
Estou mais forte.
Com mais personalidade.
Cresci.
Esgotei o stock de lágrimas.
Desejo saciosamente por abraços.
Neste momento estou mais preocupada com os adoro-te's e não com os amo-te's.
Já não quero mais problemas.
Sofrer? Já chega não?
Se estou feliz neste momento? Agora sim, amanhã não sei.
Só me interessa o hoje.
Começou um novo capitulo, a praia está a ser renovada, novas águas e correntes virão.
Espero o aguardado e verdadeiro Guarda da Praia mas sem pressas, ele um dia há-de chegar.
Enquanto isso, fico aqui, sentada, na areia, na Minha Praia.

quarta-feira, 23 de março de 2011

avista-se tempestade

Está maré baixa, ninguém habita a praia que neste momento está suja, poluída, ninguém a limpa. Ninguém limpa o que a está a destruir por dentro, ninguém faz o obséquio de trazer cor aos céus da praia, agora pintados de cinzento com salpicos pretos. A praia não está saudável.
Não há ondas, mas avista-se uma grande tempestade, onde a praia vai ripostar, vai-se manifestar, revoltar até, através de ondas cujo a sua rebentação forte, como forma de descarregar raiva, vai levar consigo toda a areia e poluição, faze-la desparecer por completo (espero eu!)
Uma bandeira azul já calhava bem não?

terça-feira, 22 de março de 2011

hoje

Hoje é o dia em que o meu coração pára. Hoje vou gritar e revoltar-me para mim, enquanto não recupero as minhas forças para poder gritar ao mundo. Hoje é o dia que um dia vais lamentar. Hoje deixei de querer saber. Hoje é o dia em que eu choro pela ultima vez por ti. Hoje é o dia em que eu me vou. Hoje é o dia em que eu te vou começar a apagar da minha memória, do meu coração estagnado.

Hoje é o dia em que eu te digo "Adeus!"
Hoje é o dia em que eu desisto.

segunda-feira, 21 de março de 2011

o coração apertado

O meu coração dá-me sinal. Está cada vez mais "apertado". A incógnita resposta bloqueia-lhe as artérias. A minha pulsação é cada vez mais fraca e quando te vê é como se o meu coração estagnasse.
Não sei se te dá gozo ou assim brincares com os meus sentimentos, com o meu coração já tão enfraquecido, dá-te prazer é?
Afastas-te de mim sem mais nem menos, sei qualquer bilhete, carta de despedida, nada nada! Foste-te sem dizer nada, nem tomas a iniciativa de o fazer. Sentes-te bem assim é? O teu ser egoísta já está satisfeito? Esse ser que é indispensável, esse ser que já me aqueceu o coração de tal maneira e que o gelou de seguida, e deixou-o, ali, caído no chão, desamparado.
A cada dia que passa doi-me mais, doi-me tudo, torna-se cada vez mais dificil demonstrar que está tudo bem, porque não, não está!
Se sinto a tua falta? Sim, muito. Mas não tenho mais forças para lutar, lutar para o que neste momento me parece inalcansável e para o qual tu também não fazes o minimo esforço.
Se estou preocupada contigo a toda a hora? Sim, muito. Mas já vi que essa minha preocupação não serve de nada, nunca deste valor ao que eu fiz e continuo a fazer por ti, estás cego!
Se te quero? Sim, muito. Mas não vou deixar que faças de mim a tua boneca de novo, simplesmente não vou, estou farta disto, estou sem forças, um dia desisto e aí sim vais lamentar e dar valor.
Aguardando as tuas respostas confusas e por descodificar, enquanto o meu coração "aperta", deixo aqui as seguintes perguntas que me atormentam:
E agora? O que faço agora? Que mais posso eu fazer? O que mais queres que faça? Devo esquecer-te? Desistir? Seguir em frente? E onde vou arranjar forças, hm?!

ps- Quero-te aqui comigo, agora! Tenho saudades tuas, das sms fofinhas, do tempo que passava na tua companhia ser fantástico, dos teus abraços rescorfortantes, desses teus beijos que me aqueciam o coração, de tudo...
ps2- ainda sei de cor os traços do teu rosto

quinta-feira, 17 de março de 2011

estou cansada

Os dias passam, a cada dia que passa "sinto" o coração cada vez mais apertado, escurraçado, sem vida. Dói-me a alma. Tenho as mãos gelados, igualmente os pés e o coração, tenho corpo dorido tal como a alma. A esperança foi-se, tal como a força de vontade, a maior parte da minha alegria de viver e a inspiração. Cada vez necessito de mais força para rasgar um sorriso, cada vez preciso de mais força para me conter e não derramar lágrimas, coisa que me tem acontecido com bastante frequência. Ando uma pilha, com os nervos á flor da pele, sensivel até. Preciso de uma razão para tudo, preciso de uma mão, de uma palavra amiga, de um grande e reconfortante abraço. Será que é pedir demasiado? Eu cá já não sei... Já pouco me fascina, já pouco me faz ter aquele meu característico brilho nos olhos, que neste momento está presente devido a luz da lua que através da janela incide no meu olhar, que juntamente com as lágrimas torna-os mais brilhantes que nunca, torna-os como espelhos, espelhos que para muita gente miope nada reflectem.
Estou cansada, já não tenho muitas mais forças, vou cair. Como se isto não fosse suficiente, tu ainda permaneces "cá", apesar de ser muito vagamente, ainda permaneces, sim depois de tudo, é inacreditável como o meu coração teima em ser ingénuo não é? Enfim, já desisti, não por completo mas lá perto estou...
Só quero ir embora daqui, para bem longe! Levas-me para fora daqui?

domingo, 13 de março de 2011

Querida Lua

Querida Lua,
que tenhas um óptimo dia, repleto de coisas boas! Desejo-te o melhor, simplesmente tudo de bom para ti, mereces isso, mereces tudo! Obrigada por fazeres parte do meu dia-a-dia, és fantástica, nunca dúvides disso!
MIL beijinhos e (mais uma vez) muitos Parabéns! ♥


Esta é para ti:

quinta-feira, 10 de março de 2011

Eu estou aqui


Falo aqui no único sítio do mundo onde as palavras não ficam entaladas nos meus dedos, onde o meu coração fala e os dedos transmitem sem qualquer tipo de preconceito. Digo aqui então que nem sempre tudo é bom, nem sempre tudo é cor-de-rosa e fofinho, nem sempre temos vontade para sorrir e coragem para seguir em frente e nem sempre é tudo como esperavamos, ou nem sempre somos felizes neste mundo que a meus olhos cada vez me parece mais cruel para os que menos merecem. Sim, tu mereces, mereces tudo e muito mais! Não te substimes! Não deixes que te deitem abaixo! Não chores por quem não merece! Não te substimes! Não desistas (de ti)! Sê tu próprio, mantém-te original, fiel a ti mesmo, recupera o teu sorriso (contagiante)! Quando pensares que o teu mundo vai desabar, quando só te apetece chorar, gritar, esmurrar alguém, pensa (mas pensa bem!) eu estou aqui, para ti. Estou aqui como sempre estive e sempre estarei. Vou ajudar-te e guiar-te, vou aconselhar-te e tentar indicar-te o teu caminho, vou apoiar-te e dar-te um ombro para chorar e uma mão para te levantar. Porque eu, não te deixo sozinho, aconteça o que acontecer, nem que tenha de mover céus e águas, e mares e marés, e rochas e areia! Vou ordenar aos Ventos que levem de ti os piores pensamentos e te façam esquecer, vou ordenar ao Mar que te molhe (bem molhado!) e que te refresque essas ideias e vou ordenar ao Sol que ilumine de novo os teus belíssimos dias. Senta-te na minha prancha, e deixa que eu te guie através do meu grande amigo Mar para os mais belos destinos incógnitos. Vês o horizonte? Eu também. É bonito? Sim, tal como a tua maneira de ser. É vasto? Pois é, tal como a tua bondade. Acredita em mim, em ti, e no que tu és capaz de fazer! Cada um de nós (basta querer) é capaz de mudar o mundo! Tu não és diferente! Aliás, até és, és um ser fantástico!

Para o R que a meu ver estava mesmo a precisar de umas palavras amigas!

Espero que isto te anime! :*

terça-feira, 8 de março de 2011

a calma noite

Finalmente uma noite calma, em que os sonhos reinam no meu subconsciente!
Acordo de um pulo pronta para começar o dia, rasgo um sorriso e dou largos passos com as minhas pantufas cor-de-rosa em direcção á cozinha na intenção de beber o meu reconfortante copo de leite.
Sento-me na cadeira e começo a matutar, olhando pelo canto do olho para a janela. Está um dia feio. O sol não reina esta manhã, com muita pena minha.
Bebo leite de enfiada, como já é habitual, pois a pressa de sair da cozinha deserta e gelada é muita!
Directa para a sala, sento-me no sofá com a minha querida amiga manta laranja aconchegando-me os pés e pernas, brrr que frio!
Ponho os phones nos ouvidos, estava pronta para mais uma habitual manhã de música! Tirei os phones num acto inconsciente, veio-me á cabeça toda aquela noite que passára.
Foi tão calma e reconfortante, lembro-me que senti uma presença de um ser quente, afastou-me dos maus pensamentos de tudo, deu-me a tal merecida e calma noite.
Esteve sempre comigo, colocou os seus braços em torno do meu corpo como forma de me proteger, aqueceu-me. Fez-me festas no cabelo, deu-me um beijo na testa. Fez-me sentir bem.
Devo-te um grande obrigada (e á Lua {BF}, que tal como disse, iluminou a minha noite)!
Mas afinal, quem eras tu? Quem quer que sejas, aperece de novo, preciso de ti ao meu lado.