Agradecia que respeitasses os direitos de autor e obrigada pela visita até ás profundezas da minha mente e coração, espero que a minha escrita de alguma forma te aqueça a alma.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Eu e tu, Nós

Devo-te confessar que o teu cheiro ficou preso no meu corpo, a tua voz nos meus ouvidos, a tua cara na minha mente, os teus olhos nos meus, tu no meu coração, tal como eu estou presa a ti. Nunca nada do género me aconteceu, tu agarraste-me como nunca ninguém o fez, tal como me magoaste como nunca ninguém o fez...Custa-me tanto ver-te todos os dias e não te ter aqui comigo, não fazes ideia do quanto me custa. Dou por mim a pensar como tudo aconteceu, de forma tão rápida e repentina, e de seguida penso como no início era tudo tão simples mas tão bonito e da maneira como esse simples se transformou num bicho de sete cabeças que me matou por dentro, que me abriu as cicatrizes e adicionou mais feridas já á minha colecção numerosa... O meu coração contraía-se com tantas dores, e a minha mente fazia de tudo para o domar, para o mentalizar de que te tinha perdido. Mas tu voltaste e revolucionaste, voltaste sempre, apesar de tudo. Acho que não fazes ideia do que já sofri, do que já chorei e das vezes que tive de ir buscar força não sei onde. Mas sempre houve algo que me disse que era contigo que devia ficar. E é por isso que aqui continuo apesar de tudo, apesar de me teres asfixiado o coração e de mo teres roubado e prendido a ti. Este era suposto ser o nosso dia, mas tu destruiste-o com as tuas mentiras e confusões, fizeste-me explodir o que sentia através dos olhos, no estado liquido, sem parar. Magoaste-me de novo, quando disseste que não o voltavas a fazer. E eu continuo a perguntar-me: porque o fazes?
(Rascunho do dia 14 de Fevereiro)

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