Agradecia que respeitasses os direitos de autor e obrigada pela visita até ás profundezas da minha mente e coração, espero que a minha escrita de alguma forma te aqueça a alma.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Instrospecção

Vou passar a escrever para mim, eu preciso, preciso de encher a minha alma, limpar as lágrimas e a mente e de alguma forma (talvez não a melhor) libertar a minha raiva contida. Apercebi-me (aliás já me tinha apercebido á anos desde que comecei a ter consciência, o que até foi cedo, mas só agora é que levei um murro e interiorizei) que a sociedade está poluída, contaminada, demasiado. Eu sinto-me sufocada no meio de tantos padrões e preconceitos estúpidos que só minimizam a nossa espécie, sim porque nós somos todos iguais (pelo menos por fora) somos todos seres humanos iguais na diferença. Então eu pergunto-me: para que tantas tretas? Tal como a sábia frase que eu vi graffitada na estação da Póvoa: "Eu vejo muitos luxos e poucos valores"; e para mim esta frase descreve na perfeição a sociedade actual. Sabem o que também vejo? Falta de gestos humanos na humanidade, vivo em sociedade e sinto que vivo no meio de animais selvagens e não no bom sentido, sim porque ás vezes se calhar até era preferível. O ser humano é estúpido, inteligência não é uma coisa que abunde aqui. Muitas vezes perco-me na incerteza de não saber se sou eu que estou perdida ou é a humanidade. Mas pronto, aqui continuo indo sem ir, sem caminho, sem destino, mas também é assim que eu gosto: livre como o vento.

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