

Quero captar o teu sorriso com a minha máquina fotográfica, aquela com que vejo a minha vida, aquela que neste momento capta vezes e vezes sem conta as coisas más, aquela que derrama as mais persistentes lágrimas por ti. O meu relógio parou quando eu mais queria que cada hora e cada dia passasse num milésimo de segundo. Queria-te aqui, agora, num agora interminável, não num sempre, mas num tempo determinado sem um fim por assim dizer. O meu coração já não aguenta, já não aguenta mais nenhuma facada, mais nenhuma desilusão, está gelado de medo. Não sei nada neste momento. Estou á deriva e deixo-me estar. Deixo-me ir, a verdade é que o meu coração sabe sempre o caminho de volta ás mãos do seu dono...
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