Agradecia que respeitasses os direitos de autor e obrigada pela visita até ás profundezas da minha mente e coração, espero que a minha escrita de alguma forma te aqueça a alma.

domingo, 27 de maio de 2012

Sem forças



Triste, já sem forças e sem vontade para nada eu ando por aí sem rumo... Sonho contigo e com todos os momentos que já passámos, tens estado no meu pensamento a toda a hora e tudo me faz lembrar de ti. O mundo parece-me tão injusto assim, sem ti. Quero-te aqui, tanto mas tanto, preciso do teu amor, que me reconfortes como fazias. Será possivel que em tão pouco tempo encontraste alguém de quem gostes tanto ou mais do que dizias que gostavas de mim? Isso assusta-me de morte, saber que nunca mais te vou ter ao pé de mim, a rir-me contigo. Eu pergunto-me essas coisas porque passado mais de 1 ano e depois de tudo o que se passou entretanto tu continuas sempre presente no meu coração pois grande amor só há um na vida. Tento rever-te nela mas não consigo, não consigo perceber essa relação e não me cabe na cabeça como te deixaste mudar por ela. Eu continuo a ti, agarrada á única recordação palpável que tenho de ti e consumida em pensamentos também por ti. Revejo as fotos que tenho tuas, as da nossa pimeira noite (9 de Abril), os restos dos teus textos que ainda aparecem no meu painel do blog e revi também o nosso filme "Dear John" (ainda me lembro de quando te chamava isto), chorei de novo... Dear John, quando voltas a olhar para a lua e a vais querer de volta?
p.s- fica aqui prometido que um dia publicarei toda a nossa história

I miss you Jo

Mais um ano infernal a acabar, quando tudo o que eu tinha pedido foi que este ano fosse menos atribulado que os passados principalmente 2011, mas foi em vão, pois este ano deixou-me totalmente de rastos, sem forças e sem saber o que fazer. Tu deixas-me assim, completamente perdida para além de não me encontrar dentro de mim própria. É horrivel agora só te poder ver á distância, não te poder abraçar (aqueles abraços que tu tanto gostavas...) mal os meus olhos te vejam mesmo que seja de relance... Adorava quando corrias para mim e me abraçavas e me beijavas, apesar de sempre te ter dito o contrário para perderes todos os teus medos eu adorava a maneira tonta como tu tremias quando estavas junto a mim, de como ficavas sem jeito com as palavras. Porque desististe de mim? Tu prometeste-me que eu seria para sempre a tua princesa, tal como tu o meu princípe. Tu prometeste que nunca me deixavas... Caso não tenhas reparado tu para além de qualquer coisa eras também o meu melhor amigo, o meu porto-de-abrigo, sem ti eu simplesmente sinto-me sem rumo e sozinha. Porque me viraste as costas? Porque mudaste tanto? São perguntas que ecoam na minha cabeça... Não sei se ainda me sentes como sentias, provavelmente não como antes, mas eu sei que nós somos um para o outro e apesar de agora mais afastados que nunca eu sei que lá bem no fundo sentes a minha falta apesar de eu morrer pela tua, não é justo, isto está muito desequilibrado. Tu tens de sentir a minha falta, depois de tudo o que passámos juntos, depois de tudo o que confessámos um ao outro, depois de todos os sacrifícios que fizemos um pelo outro (apesar de tu teimoso não teres percebido os meus) é impossível e desumano não sentir a minha falta. Quem ama como tu dizias que me amavas não esquece assim tão rápido, e tu não me podes ter mentido, era demais para eu conseguir aguentar... Não te posso fazer amar-me de novo, e mesmo se pudesse não o iria fazer pois quero que venhas para mim de novo por vontade própria, porque como sempre me disseram se realmente conquistas-te alguma coisa ela mais tarde ou mais cedo volta para ti. Só quero que saibas umas pequenas coisas que caminham no meu coração já á bastante tempo e eu preciso de ti dizer: eu lembro-me de cada momento ou conversa, de cada promenor (nunca esqueci nada como tu pensavas que eu esquecia), está tudo bem vivo na minha memória, eu estarem sempre mas sempre aqui para ti, e só me  arrependo de uma coisa mesmo, foi não te ter dito "Amo-te" cara-a-cara, de mim para ti, do meu coração directamente para o teu, olhos nos olhos, principalmente daquela vez que vieste de propósito aqui... Eu espero que estejas feliz no mínimo, porque sempre foi esse o meu objectivo apesar de tu não teres conseguido ler as minhas entre linhas e teres percebido os meus sinais. Fiquei chocada quando me disseram o que andavas a dizer de mim, isso é tudo revolta, será mesmo o que pensas ou será ela que te mete essas coisas na cabeça? Pensa bem, porque tu conhecias-me e depois disso eu tive as minhas dúvidas, diz-me que não é isso que achas por favor... Se me quiseres de volta dá-me apenas um pequenino sinal, sinto a tua falta.
 
 

domingo, 20 de maio de 2012

Insegura mas segura de uma coisa

Ando um bocado distante de tudo e de todos. Cega, surda e muda. Puxam-me e lá vou eu com o "corpo morto". Ainda não literalmente. Sou de vipes e sempre fui, sou de sentir as coisas intensivamente, o que por vezes me prejudica mesmo muito. Tanto sou a pequenina sonhadora mais feliz do mundo com a melancólica mais devastada e deprimida. Tento manter o meu equilibrio para não ter grandes oscilações de comportamento até para com as pessoas (que já me acham suficientemente esquisita) só que ultimamente tem sido quase impossível, pois são tantos problemas e coisas a encher a minha cabeça que se torna inútil qualquer tentativa (sempre falhada) de manter o equilibrio. Aliás... nunca fui uma pessoa muito equilibrada. Normalmente é tudo ou nada. 8 ou 80. Mas estou a tentar modificar isso em mim, tenho de tentar ser uma pessoa mais estável, para o meu bem-estar e para o dos que me rodeiam também saberem como lidar comigo. Não é fácil lidar comigo. Não que me ache má pessoa, acho que não o sou, pois nunca mas nunca tomo atitudes com o objectivo de magoar alguém e estou sempre pronta para ajudar alguém. Acho triste quando as pessoas acham o contrário de mim, realmente faz-me pensar por que raio o pensam. A verdade é que eu não gosto de idiotas e o mundo está cheio deles. Apesar de eu achar que não existem más pessoas, chamem-me ingénua mas acho que as pessoas rotulam as pessoas perdidas de "más pessoas". Nunca devemos julgar as pessoas. Cada pessoa tem tanto de si para dar, umas são mais vazias que outras mas todas têm a sua essência. O que é certo é que a cada dia que passa eu sinto-me mais eu, e isso enche-me por completo. Saber que depois de tantos anos á deriva estou finalmente a encontrar-me aos poucos e poucos. Também acho que cresci imenso nestes últimos dois anos, o acontecimentos ocorrentes fizeram-me (obrigaram-me) a crescer. Acho que sempre fui uma criança muito crescida, se calhar demasiado crescida, cresci demasiado depressa. O meu pai está agora a aperceber-se disso. Apesar de haver pessoas com problemas não sei quantas vezes piores que os meus eu passei por muito, e era tão pequenina, tão frágil... Ainda me considero pequenina e frágil, só que agora numa versão mais crescida e forte. Sempre vi e continuo a ver toda a gente feliz menos eu. O que me motiva a felicidade? Eu tenho medo de ser feliz. Tenho medo do reverso da moeda, da queda, do que vem depois de algo tão bom, das cosequências... Mas mesmo apesar disso tudo, porque não posso eu ser feliz? Quero sentir a sensação. Estou farta de juntar todas as minhas forças para dar a enteder a mim e aos outros de que estou feliz. Afinal o que é ser feliz? Na minha opinião é sentir-se realizado em todos os aspectos e quando penso nisso assim sinto-me completamente miserável. E eu que nem sou muito exigente. A sociedade está-se a perder nisso, deixou de ser objectiva e simple, passa a ser exigente e ambiciosa e perde-se, em todos os sentidos, principalmente no caminho para a felicidade. Mas eu não sou assim, eu sou simples. Se calhar demasiado simples e talvez por isso que ninguém me entende. Apesar de todos os "se's", "talvez", "mas", "acho", estes apenas persistem porque agora sou uma pessoa insegura e com medos, devido as feridas, agora cicatrizes, do passado. Ando á deriva mas agora vou ser bastante segura do que vou dizer:
Eu quero a minha felicidade!

Somebody that i used to know...



"Now and then I think of when we were together
Like when you said you felt so happy you could die
Told myself that you were right for me
But felt so lonely in your company
But that was love and it's an ache I still remember
You can get addicted to a certain kind of sadness
Like resignation to the end, always the end
So, when we found that we could not make sense
Well, you said that we would still be friends
But I'll admit that I was glad that it was over
But you didn't have to cut me off
Make out like it never happened and that we were nothing
And I don't even need your love
But you treat me like a stranger and that feels so rough
No, you didn't have to stoop so low
Have your friends collect your records and then change your number
I guess that I don't need, that though
Now you're just somebody that I used to know
Now you're just somebody that I used to know
Now you're just somebody that I used to know
Now and then I think of all the times you screwed me over
But had me believing it was always something that I'd done
But I don't wanna live that way, reading into every word you say
You said that you could let it go
And I wouldn't catch you hung up on somebody that you used to know
But you didn't have to cut me off
Make out like it never happened and that we were nothing
And I don't even need your love
But you treat me like a stranger and that feels so rough
No, you didn't have to stoop so low
Have your friends collect your records and then change your number
I guess that I don't need, that though
Now you're just somebody that I used to know
Somebody, I used to know
Somebody, now you're just somebody that I used to know
Somebody, I used to know
Somebody, now you're just somebody that I used to know
I used to know
That I used to know
I used to know
Somebody"

Conheço esta música já a algum tempo, e desde que a ouvi, principalmente esta versão, toca-me ao coração e associa-se tão bem á minha situação lamentável dos últimos tempos...

terça-feira, 1 de maio de 2012

Relato de um coração partido

Estive bastante tempo afastada, talvez tempo de mais... Andei á deriva, a minha alma perdeu-se, fugiu de mim, pedi socorro com toda a minha voz mas este mundo surdo não atendeu ao meu pedido. Fui vivendo a vida sem graça com as poucas forças que tinha, fui apenas passando o tempo não se pode dizer que fui "vivendo" porque não foi bem o que fiz. Não consegui, eu bem que queria... Andava aos caídos, dizendo que "está tudo bem" mas maioritariamente as vezes que me perguntavam isso não estava nada bem. Esboçava um sorriso, pelo menos tentava não me julguem, e por vezes tinha umas amnésias temporárias e rasgos de felicidade, mas o após essas pequenas amnésias vinha uma tristeza ainda maior que me fez mergulhar nela a grandes profundidades. Tudo deixou de ter grande importância e tu foste o grande culpado. Agora eu consigo perceber melhor as coisas, passados 2 meses a ver-te á distância sem poder te ter colado a mim como antes, sem puder ser feliz a teu lado. A vida pregou-me uma rasteira, como outrora eu tinha abdicado do meu amor grande grande amor apenas para não lhe causar mais problemas naquela cabecinha confusa, eu deixei-o (deixando-me a mim com ele também), fiquei sem chão, o quanto eu chorei... Mas agora percebo também a revolta dele e na altura o seu pensamento de que a minha atitude foi bastante egoísta e que ele só precisava de estar ao meu lado para ser feliz. De certa forma não me perdou-o, nem nunca me hei-de perdoar, porque magoei os dois homens num só que me faziam mais falta, de quem eu gostava e me orgulhava mais: tu e tu. O meu melhor amigo e o meu namorado, o meu amor. Ás vezes lembro-me da nossa história, tão linda, como dava um filme, apesar do seu final... Mas o que me interessa e sempre me interessou foi que tu ficasses feliz, que encontrasses alguém "normal" por assim dizer para te amar (e pelos vistos encontras-te!), sim porque eu não me aconselho a ninguém, sinceramente... São demasiadas feridas, cicatrizes, complexidades enfim um aglomerado de coisas que pouca gente (mas muito muito pouca, infelizmente) percebe. O que é certo é que tu sempre gostaste de desafios e enigmas, talvez foi por isso que te apaixonaste por mim, de uma maneira tão doce mas ao mesmo tempo tão ardente, mas já passou. Foste-te embora sem nunca mais olhar para trás para ver como estava (isso magoou-me), apesar de não me sentir no direito de te pedir nada nem alterar o rumo da tua vida, eu sempre mas sempre quis o teu bem! Se calhar a revolta ainda não passou, ou então não compreendes nem nunca compreendes-te o porquê do que fiz ou ainda se calhar transformaste-te noutro homem, que não aquele doce que eu sempre conheci e tanto amei. Já me contentava apenas com um gesto amigo, só. Como ia a dizer, a vida pregou-me uma rasteira pois tal como eu deixei o meu já bem antigo amor (faz dia 19 de Junho 1 ano, já lá vai tanto tempo e parece que foram á poucos meses...) para o seu próprio bem-estar, agora (agora, quer dizer, á 2 meses) o meu amor deixou-me, na minha opinião, para ver outra pessoa também com bastantes problemas mas pela qual também sente carinho, feliz. E ele sabe o quanto a faz feliz, sacrifica-se por isso... Posso estar errada (tenho as minhas dúvidas) mas mesmo se estiver prefiro pensar assim para não sofrer ainda mais. Eu tentei sempre compreender-te apesar de tudo e de todas as tuas más atitudes, mesmo que a compreensão por vezes se atrasasse um pouco, chegava sempre. Não me quero estar a sobrevalorizar mas eu sei que dificilmente vais encontrar alguém como eu, que te ame (ou amava) tanto mas de uma maneira tão saudável e tão bonita. E que te continuava a amar mesmo depois de a teres arrastado para uma bola de neve gigante, de teres transformado os últimos 8 meses dela num inferno, de lhe teres roubado o brilho e a alma, de a teres feito esquecer dela própria e de tudo, de lhe teres feito chorar rios e mares, de a levares a fazer-se questionar vezes sem conta se ela é que estava mal e errada que não te merecia quando eras tu que agias mal, de a teres prejudicado em todos os aspectos sem mostrares grande importância com isso, de lhe teres causado ainda mais feridas e de lhe teres aberto cicatrizes, de a fazeres suportar isto tudo por ti e apenas por ti sem na maior parte das vezes lhe dares força ou palavras amigas, de só lhe teres dito "Amo-te" uma vez, de a fazeres sentir que não te fazia feliz, de lhe dares motivos para ela desconfiar de ti e ela mesmo assim tentava confiar mas só precisava de um reconforto da tua parte e tu ainda a insultavas por não confiar em ti, quando apesar de tudo ela fazia um esforço, de teres brincado com ela sem dó nem piedade, (...) E o pior de tudo foi mesmo no inicio de tudo, tu, sabendo que eu já tinha muitas feridas prometeste que não me ias magoar, conquistaste-me como um príncipe e roubaste-me o coração mas mais tarde transformaste-te num monstro que me roubou a alma e o brilho. Mesmo eu dando-te tudo, todo o meu amor, entregar-me de corpo e alma... como foste capaz? O que é certo é que agora percebo melhor as coisas e a razão de muitas das tuas atitudes mas mesmo assim, pensaste em tudo menos no meu bem-estar, apesar de tudo foste egoísta. Não vou mentir, ainda mexes bastante comigo. Mas eu vou-te esquecer de vez, eu tenho de te esquecer mesmo... Na outra noite vi-te, estavas com ela, estavas vestido exactamente como estavas da primeira vez que estivemos juntos, isso matou-me por dentro. Não te consegui olhar nos olhos, nem tu a mim (eu lembro-me), pois tenho medo do que poderá acontecer depois disso. Mais tarde nessa mesma noite, a uns largos metros de distância, tu já a ires-te embora (com ela...) senti-mos um íman. Estávamos ambos de costas voltas e tu a caminhar no sentido oposto ao meu, mas ao mesmo tempo ambos nos virámos para trás e trocámos contacto visual ainda que tenha sido ao longe, eu vi a ausência do teu brilho nesses olhos azuis cor de mar. A partir desse momento a noite tinha acabado definitivamente para mim... Mas eu sinto os teus rasgos de olhar na minha direcção e são nesses momentos que eu sinto que tu sentes. Infelizmente todos fazemos as nossas escolhas (como sempre te disse) e eu pela primeira vez em muito tempo esbocei um sorriso verdadeiro para alguém que não eras tu, foi estranho confesso mas foi bom, já para não falar de que tu sabes que eu para o ano me vou embora, e quando assim for já não há volta a dar... Provavelmente não vais ler isto, mas sendo assim quando me voltares a ver, olha-me nos olhos durantes alguns minutos e lê-me os olhos, a mente, a alma e o coração, porque eu, meu caro amigo, acho que já não consigo dizer mais grande coisa...