Agradecia que respeitasses os direitos de autor e obrigada pela visita até ás profundezas da minha mente e coração, espero que a minha escrita de alguma forma te aqueça a alma.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Preciso de uma âncora, uma bóia, um porto de abrigo, qualquer coisa

Neste momento na minha vida está tudo incerto, é tudo um ponto de interrogação que me afoga eu pensamentos sufocantes e ninguém se apercebe que isso me está a matar por dentro. Vida amorosa: incerta. Vida escolar: incerta. Vida familiar: incerta. Futuro: INCERTO. Eu grito em silêncio de lua a lua e o meu coração quer saltar do barco. Acho que está farto de andar sempre á deriva comigo, penso que também posso falar pela minha mente, que dá em doida com isto, esta que sempre gostou de explorar e saber tudo juntamente com os mais pequeninos promenores, não tanto por curiosidade mas mais pelo gosto de saber, agora anda completamente frustrada e prestes a explodir da tanta correria e atropelamento de pensamentos cá dentro. São tantas as vozes que acordam e se deitam comigo, eu confesso que estou a chegar ao meu limite. É certo que eu também não gosto assim tanto do certo, porque eu própria sou incerta (há quem me chame bipolar) e não gosto da rotina, farto-me rapidamente, preciso de aventuras, inovar, explorar, sítios e pessoas novas, mas a verdade é que toda a gente precisa de pelo menos pequenas coisas adquiridas e certas na vida que servem de porto de abrigo, de bóia salva-vidas, são a nossa âncora que sabemos que está e estará sempre lá apesar de tudo e isso torna-nos seguros de nós mesmos, certos do que queremos nos momentos de incerteza. Quem não tem essas pequenas coisas, perde-se na incerteza, fica á deriva, afoga-se nos pensamentos, perde a segurança e sente-se perdido, sufocado, no limite da flutuação do corpo, sente-se a afundar, e é como eu me sinto.

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