Agradecia que respeitasses os direitos de autor e obrigada pela visita até ás profundezas da minha mente e coração, espero que a minha escrita de alguma forma te aqueça a alma.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Doi tanto

Hoje deu-me um flash, um flash que repeti vezes e vezes sem conta na minha cabeça, no meu coração, tudo cá dentro.
O meu coração parou, parou de desgosto, de saudade antecipada. Contraí-se e distende-se sem irradiar uma única pinga de sangue para o resto do meu corpo, deixando-me assim, frágil, sensivel e vulnerável.
Doi-me tanto.
Por mim, por ti e por nós (pronome pessoal da 1ª pessoa do plural que eu tanto adoro), mas acima de tudo mais por ti, vou aguentar tudo isto, todo este peso que por vezes quando tropeço na saudade antecipada me manda abaixo de uma maneira inigualável.
Sinto que a qualquer momento me posso desfazer em água salgada que escorre pelos espelhos da alma, que neste momento estão tão tristes e com um brilho peculiar, não de alegria.
Falo para a lua, em busca de respostas, mas até esta, outrora minha confidente, pelos vistos decidiu fazer um voto de silêncio.
Tenho de arranjar uma tentiva frustrada de te afastar de mim, meu ser doce.
Portanto aqui fico, sozinha na praia, sentada na areia molhada, olhando o mar que reflecte o teu rosto, ouvindo as ondas que até essas se assemelham á tua voz e sentindo o cheiro da maresia que por vezes trás até mim o teu cheiro que desesperadamente eu tento que se cole ao meu corpo tentando dar a ilusão de que estás ali, comigo, mesmo que não o estejas.

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