domingo, 11 de dezembro de 2011
É assim
Como a vida dá voltas e voltas e o tempo passa tão depressa! Sinto-me diferente, mais forte. Também não costumam dizer que o que não nos mata fortalece-nos? Pois parece-me a mim que quem disse essas palavras estava bem certo do que acabava de pronunciar.
Tenho-me entregado de corpo e alma à minha arte, ao que me faz realmente feliz e me faz sentir bem, abstrai-me de tudo e de todos, do que e de quem não vale a pena encher os meus pensamentos de tanto mal que me fazem, mas aqui me vou aguentando e agora melhor que nunca. Pintar, Desenhar, Música, Fotografia, Escrita, Cinema e Artes Manuais, são as minhas 7 artes, as minhas 7 vidas, os meus 7 mundos e sem eles sinto-me sem cor.
Gosto de divagar e filosofar perdendo-me, gosto de olhar com olhos de ver, gosto de pintar com as mãos, de sentir com o coração, de não pensar, de viver, de ser sem querer, originalizar o inventado e inventar o desconhecido, de pintar o meu mundo com todas as cores, gosto do exótico e diferente, de explorar e descobrir, de andar por aí sem destino, gosto do que me faz sorrir e mexe comigo, do que me quer bem, do imprevisível, do espontâneo, do sincero e ainda assim lindo, gosto da aventura e do radical, do brilho nos olhos, do fazer o que gosto e me dá na cabeça, gosto quando não há limites, gosto de ser livre.
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
sem cor
Quando tudo o que te pedi foi para que não me fizesses sofrer, depois de tudo...
«e é sem cor, é sem cor que eu finjo que não existo (...) é sem cor que eu finjo que não sinto, sem cor...»
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
apetece-me...
sábado, 5 de novembro de 2011
Perguntas sem resposta
terça-feira, 1 de novembro de 2011
uma pista, um sorriso
domingo, 23 de outubro de 2011
aquilo
Enquanto não encontro ou sou encontrada por aquilo vou-me perdendo por aí!
sábado, 8 de outubro de 2011
love
apaixonante, eloquente, vibrante, (...)
tudo isto, dizer tudo sem dizer nada, transmitir o que se sente, o silencio da cumplicidade, o sorriso mais resplandecente de todo o mundo, a troca e entrega de nós próprios através de um entrelaçar de lábios, o coração a bater mais depressa incontrolável, incansável o que não me espanta, pois tem o melhor dos combustiveis. as veias a ferver de amor, a inspiração que nunca mais acaba, a saudade que permanece, o olhar dele cada vez que fecho o meu, o cheiro que se cola ao nosso corpo, as provocações que fazem saltar o coração, as brincadeiras e carícias, pequenos mimos que nos enchem o dia, os longos braços que nos abraçam e nos envolvem com tanta força num calor, sim esse calor, o calor do amor.
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
domingo, 21 de agosto de 2011
mais uma manhã
Abro os olhos e levanto-me bem devagar, sentada na cama pensava o que iria fazer neste novo dia, que a meus olhos parecia tão desinteressante e vazio.
Foi então que o meu corpo se moveu em direcção ao meu companheiro das manhãs, peguei nos phones e fui levada de novo para a cama, como se esta tivesse um íman, foi aí que os pus bem á pressa, não queria ouvir nada nem ninguém, só queria a minha música.
Música essa que me deu alguma força para enfrentar o dia, e que encaixa tão bem na minha vida.
Coldplay - The Scientist
sábado, 20 de agosto de 2011
reflexão
Vida esta para muitos miserável, incompreensivel, cruel, entre outros adjectivos que ainda mais deitam abaixo tantas almas, mas aqui digo com toda a clareza, nós é que complicamos a vida, está bem que ela gosta muito de brincar ás escondidas e ao jogo da macaca, onde aqui os únicos macacos somos nós os seres humanos ou pelo menos uns agem como tal, e por vezes tropeçamos, ou pisamos o risco e temos de recomeçar o jogo todo de novo, massacrando-nos pelo que fizemos de mal e podiamos ter feito bem, e se o tivessemos feito talvez agora estivessemos onde estão os nossos parceiros de jogo, mas lá para a frente, a ganhar, a divertirem-se, já para não falar das feridas que ganhamos como prémio dos nossos grandes trambolhões, muitas delas deixam cicatrizes, que vão ficar para sempre marcadas, fazendo-nos relembrar tantas e tantas vezes os nossos erros.
Mas lá está, são apenas erros, todos erram, a virtude está em saber corrigi-los! Está bem que os erros pagam-se caro, muitos deles deixam-nos mesmo falidos mas também mais fortes e inteligentes.
Temos que nos centrar em nós próprios por momentos, olhar para dentro de nós, descobrir quem somos, o que queremos, descodificar a nossa maneira de ser, as nossas incógnitas, todas as nossas vertentes e facetas, só aí podemos entregar-nos ao mundo, com tudo o que temos, darmo-nos a conhecer e amar, as pessoas, o mundo e a vida.
Se bem que hoje em dia o amor já não é o que era, falo daquele puro sentimento, aquele único, que só quem o tem ou teve é que sabe do que falo. E acima de tudo não confundir amor com desejo, são sentimentos distintos, cada um com a sua personalidade, e que forte personalidade!
Desejo, um sentimento forte e tentador, que nos faz querer sempre essa pessoa a toda a hora, em todo o lado, faz-nos sonhar com essa pessoa, faz-nos desejá-la tanto do que qualquer outra coisa, os beijos, tudo!
Amor, bem o amor... dá que pensar não é? na minha opinião nem dá para descrever este sentimento, apenas é forte muito forte, puro e verdadeiro, é saber que temos sempre alguém, um porto-de abrigo, um amigo também, é uma pessoa que é metade de nós, sem a qual não conseguimos viver, é ter ciúmes também, é tudo.
Mas quando estes dois sentimentos combinados dá um sentimento estrondoso, uma combinação perfeita que faz todo o nosso corpo ferver e o nosso coração querer saltar do peito e ir parar directamente ás mãos do nosso amor.
Infelizmente nos tempos que correm o amor já não é o que era, perdeu-se como muitos sonhos.
Sonho que é sonho não se pode perder por nada deste mundo! os nossos sonhos definem-nos, somos nós, o queremos para nós, o que nos fará feliz, e não é o que todos queremos: ser felizes? eu pelo menos é o que mais desejo em toda esta vida, e por isso os sonhos estão e cá ficarão para sempre, fechados no meu coração ansiosos por serem libertos e realizados, e fiz uma promessa a mim mesma, irei realizá-los, um por um, não deixando nenhum para trás, até porque são os meus pequeninos companheiros para a vida, os meus amigos e amigo que é amigo nunca é deixado para trás.
Amigo, não tenho muitos a que possa chamar de verdadeiros, tenho os necessários, que me enchem o coração de alegria e amor, a todos eles um GRANDE obrigada! amigo que é amigo está sempre lá quando mais precisamos, a apoiar, ouvir, reconfortar, acarinhar, aconselhar, dar raspanetes sempre que necessário, entre outras variadas coisas, é troca de cumplicidade. são aquelas pessoas a que nos afeiçoamos de uma maneira e é tão dificil largá-los, colam-se ao nosso coração. Um amigo é uma joía preciosa presente na nossa vida.
E por falar em vida, não sei o que fazer com a minha. são tantas decisões, tantos problemas, tantas perguntas e nada com alguma resposta possivel.
E por hoje é tudo.
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
lapsos de memória embebidos em alcóol
terça-feira, 16 de agosto de 2011
estou bem
a brisa, a maresia e o sol penetraram-se na minha alma e encheram-na de novas esperanças, alegrias e sonhos, sonhos esses tão perfeitos que me fazem querer realizá-los, um por um, não com pressas, mas com muita calma e dedicação para que saiba ainda melhor, para me reconfortar totalmente.
espero aqui também novos desafios, novas pessoas, novos ambientes, tudo!
finalmente a minha mente controla o meu coração, pelo menos por momentos, o que já não é mau de todo e faz-me sentir que já alcançei algo que tanto desejava.
estou de braços abertos e com defesas suficientes para o que der e vier! estou estável, mais que estável, estou bem.
estou de volta!
sexta-feira, 29 de julho de 2011
finalmente!
segunda-feira, 25 de julho de 2011
Peço Desculpa
Já para não falar dos "planos" de verão e que vou estar practicamente o mês de Agosto todo fora e não vou poder escrever aqui, mas prometo que quando voltar vos vou presentar com fotos e novidades das minhas viagens e merecidas férias!
Vou dando noticias!
domingo, 17 de julho de 2011
Coração em Estado de Coma
É frustrante quando tudo à nossa volta se começa a desmoronar.
É revoltante quando não sabemos o que sentimos, quando não sabemos o que fazer, para onde ir, o que dizer.
É insuportavelmente triste quando as pessoas de quem mais gostamos nos espetam facas, desiludem e se vão embora quando mais precisamos delas.
Enfim, o meu já tão maltratado coração envia pedidos de SOS mas parece que neste momento nada o faz melhorar. Não se consegue expressar, não fala, mal bate e quando o faz uma dor aguda apodera-se dele, está a perder os sinais vitais, está em coma.
quarta-feira, 29 de junho de 2011
Histórias de um Coração Adormecido (Parte 1)
Não vou começar a minha história com o típico "era uma vez" isso é demasiado banal, muito vago, até parece mesmo de uma realidade paralela e definitivamente não é isso que eu quero que aconteça, não mesmo. Sendo assim começo a minha história (retirada grande parte de sonhos meus) com:
Era numa noite, uma noite quente e de certa forma reconfortante, estavamos não em minha casa, mas naquilo a que eu chamo um lar, o cheiro a maresia passava-me entre os cabelos esvoaçantes e batia-me na cara, era como uma lufada de ar fresco. O meu corpo encontrava-se pousado nos mantos de areia branca e entrelaçado entre os teus braços que sem eu dar conta cada vez me apertavam mais e mais, que a meu ver, o fazias para me passar a mensagem de "não me quereres largar nunca mais" e de "não me quereres deixar fugir" e ainda de "quereres ficar assim, juntinho a mim para sempre", enquanto me sussuravas ao ouvido "amo-te" e percorrias o meu corpo com os teus doces lábios, o que me reconfortava de uma maneira inigualável, nem te passa pela cabeça.
A fogueira estava acesa, mas só aqui entre nós nem sequer era necessário, os nossos corações já se aqueciam mutuamente.
A minha cara então encostou-se á tua, a barba, que para mim era tudo menos áspera, pois fascinas o meu coração assim, tal e qual como és, assim um ser a meu ver, perfeito.
Foi então que te levantaste, e eu já colada a ti segui-te á boleia da tua mão protectora. Sentia-me segura contigo.
Levaste-me para a nossa recente casa, mesmo á beira da praia, agarravas-me agora o corpo e não só a mão enquanto abrias a porta com precisão.
E lá estava a nossa casa, a nossa linda casa, acolhedora e com cheiro a mar. Puxaste-me para dentro, acho que voei mas com os pés bem acentes no chão, puxaste-me para bem junto de ti e em seguida por não haver palavras que descrevessem aquele momento, os teus lábios juntaram-se aos meus e as palavras baralhadas e confusas entrelaçaram-se, transformando-se num momento nosso, só nosso.
Olhaste-me nos olhos, não havia nada a dizer, o teu olhar dizia-me tudo, e bastava-me. Pegaste-me eu colo e pousaste-me na nossa cama mesmo ao teu lado, aconchegaste-me, agarraste-me e presenteaste-me com um última beijo que senti pela noite dentro como um ponto quente no meu corpo, algures no pescoço, um culminar de mel quente e amor condensado.
Virei-me para ti, deitei a cabeça no teu peito, pois queria adormecer a ouvir o bater do teu coração que me soava tão bem, como eu melodia harmoniosa, fechei os olhos e foi aí que tive a certeza que nós, juntos, tínhamos criado um universo paralelo no qual agora viviamos e esperava eu por bastante tempo.
segunda-feira, 20 de junho de 2011
Dear John
Então achei por bem escrever uma carta de resposta, então aqui vai:
A Despedida
Queria-te dizer tu o que vai cá dentro, mas as palavras não se soltam, ainda estão um pouco magoadas creio eu, mas no fundo, que sei eu? Nada.
Quero que saibas que a última coisa que eu queria neste mundo era provocar qualquer tipo de sentimento triste ou negativo nesse teu ser magnífico e tão especial, peço desculpa do fundo do meu coração.
Peço desculpa se fui demasiado dura, mas senti que o tinha de ser para teu bem, além disso as despedidas sempre foram bastante dolorosas para mim, é um momento do qual eu fujo a sete pés, transtorna-me, corpo e mente, querendo o meu corpo libertar-se a todo o custo, mas com uma naturalidade impretendida pela minha parte, porque demonstro demasiado de mim, não é da minha natureza, pelo menos de há uns tempos para cá.
Terás sempre a minha mão, o meu ombro, o meu abraço, o meu conselho, o meu sorriso, as minhas mais carinhosas palavras, prometo-te. E se assim o desejares, poderei continuar a ser o teu "conforto", se te faz feliz.
Obrigada por tudo, por tudo o que me proporcionaste.
Permanecerás sempre no meu coração acredita.
Um beijo no coração, Dear John
Adeus
(escrito ao som de Maroon 5- She will be loved)
domingo, 19 de junho de 2011
segunda-feira, 13 de junho de 2011
Doi tanto (2)
Os fantasmas do passado voltaram em força, entraram-me pelos ouvidos e penetraram-me na alma apenas saindo em partes fragmentadas através dos meus olhos em estado líquido.
O meu coração está tão contraído que mal o sinto, sem que ainda está cá porque me doí imenso, mas os batimentos cardíacos foram-se embora, junto com a minha sanidade mental, pois parece-me que a minha cabeça vai explodir de tanta volta que já deu, maioritariamente nas últimas 3h.
Continuo uma autêntica bomba-relógio, sinto que posso explodir a qualquer momento.
São um mar de emoções, uma onda de sentimentos, tudo acumulado põe-me neste estado de nervos critíco. Relembro tudo vezes e vezes sem conta.
O passado está bem presente, e eu tento fugir dele a sete pés, apenas porque acho que já sofri demasiado, nestes dias que correm sou uma pessoa instável, cheia de medos e receios, que tem uma barreira em sua volta numa tentativa frustrada de se tentar proteger, não me aconselho a ninguém, mesmo.
Acho que já não consigo esconder o que vai dentro de mim, com muita pena minha e muito medo também, sim porque as feridas que eu julgava saradas voltaram a abrir-se. Os medos voltaram em peso.
Estes perturbam-me o sono, mal durmo, mal acordo, tudo mal.
Não sei se me faço entender, mas a culpa é minha (tal como já era de esperar).
Não consigo explicar por palavras, tenta tu ler-me por telepatia, se conseguires ler esta confusão.
E por hoje é tudo.
quarta-feira, 8 de junho de 2011
Doi tanto
O meu coração parou, parou de desgosto, de saudade antecipada. Contraí-se e distende-se sem irradiar uma única pinga de sangue para o resto do meu corpo, deixando-me assim, frágil, sensivel e vulnerável.
Doi-me tanto.
Por mim, por ti e por nós (pronome pessoal da 1ª pessoa do plural que eu tanto adoro), mas acima de tudo mais por ti, vou aguentar tudo isto, todo este peso que por vezes quando tropeço na saudade antecipada me manda abaixo de uma maneira inigualável.
Sinto que a qualquer momento me posso desfazer em água salgada que escorre pelos espelhos da alma, que neste momento estão tão tristes e com um brilho peculiar, não de alegria.
Falo para a lua, em busca de respostas, mas até esta, outrora minha confidente, pelos vistos decidiu fazer um voto de silêncio.
Tenho de arranjar uma tentiva frustrada de te afastar de mim, meu ser doce.
Portanto aqui fico, sozinha na praia, sentada na areia molhada, olhando o mar que reflecte o teu rosto, ouvindo as ondas que até essas se assemelham á tua voz e sentindo o cheiro da maresia que por vezes trás até mim o teu cheiro que desesperadamente eu tento que se cole ao meu corpo tentando dar a ilusão de que estás ali, comigo, mesmo que não o estejas.
quinta-feira, 2 de junho de 2011
terça-feira, 24 de maio de 2011
These Waters (2)
Tento cantar (pois sempre me disseram que quem canta seus males espanta) mas pelos os vistos não está a resultar, até porque a voz já é pouca para fazer tal coisa.
Já para não falar dos suores frios que á última da hora decidiram apoderar-se de mim.
Há sempre algo que nos puxa para baixo.
Doi-me só de pensar, de sentir. É complicado. Mas também que esperava eu do ignorantes ser humano que dificulta tudo o que é simples?
Estas águas estão cada vez mais perigosas, sombrias e agitadas.
O meu coração manda a seguinte informação ao meu cérebro (sim, porque eu funciono ao contrário, o sr. coração é que manda, pelos vistos) :
«Avista-se Tempestade»
domingo, 22 de maio de 2011
These Waters
Dou por mim afogada em perguntas, a reviver memórias que pensava já esquecidas, a relembrar medos, com a lágrima no canto do olho, quase a explodir de vez.
Sinto-me como uma bomba relógio.
Quero fugir para bem longe, quero nadar em direcção ao horizonte, quero olhar o sol e a lua e que estes sejam a única e exclusiva energia diária, quero uma mão que me puxe para cima, uma voz que me chame á razão, um ombro para chorar, um corpo que me abrace urgentemente.
Eu preciso.
Quero gritar eu mundo, quero respostas, aliás preciso de respostas.
Não me importo que me julguem, eu vou-me manter fiel a mim mesma, ao meu ser que considero bastante imperfeito, em variados sentidos, e que neste momento está apenas dividido em metade, está a meio gás, está cansado e sem forças, está novamente a ir abaixo, age sem pensar, está com a respiração ofegante e de seguida tão fraca como eu neste momento.
Quero abrir o meu coração hesitante e sofrido, mas tenho medos (pelos vistos e até agora) incuráveis, além disso tenho quase a certeza de que nenhum ser o humano vai conseguir entender, perceber e decifrar o meu complexo e peculiar ser, a minha maneira de pensar, agir e sentir, ninguém percebe, ás vezes acho que nem eu mesma.
Estou sem cabeça para nada, o meu cerebro entrou em colapso, tal e qual como o meu coração.
Olho o horizonte e oiço o som que ficou a residir no meu ouvido, o som do mar, tal como se tivesse sempre colado ao meu ouvido um búzio, um sábio búzio conselheiro, mas que neste momento levou consigo os conselhos tal como as ondas fazem com as conchas derramadas na areia molhada.
Estas águas assustam-me imenso, águas passadas que voltaram com a corrente, que me atormentam e me querem deixar naufraga na minha própria vida, rodeada de nada, onde tudo me sabe a nada, onde tudo é nada.
Tento nadar contra a corrente mas as forças já são poucas. Emito um SOS ao esperado Guarda da Praia, mas ele teima em não aparecer para me salvar, preciso de um porto de abrigo.
Águas agitadas estas que me baralham e me confundem, não sei o que fazer nem para onde ir, pois o mar é infinito, de noite sombrio e neste momento nem terra, nem Guarda da Praia, nem uma luz de um farol se avista.
quinta-feira, 21 de abril de 2011
Dear John
Já não me fascinas
Não sei o que vai na minha cabeça, no meu coração, pela primeira vez em muito tempo já não sei o que dizer.
Só sei é que (não sei porquê) já não fascinas...
E eu preciso de alguém que me fascine, que me inspire, que me faça borboletas no estômago, que me faça ter vontade de falar com ele a toda a hora, que me dê vontade de cometer loucuras, que faça ferver o meu coração de tanto amor, mas também que me dê o meu espaço e que não me pressione e tu já não o fazes...
Desculpa-me
sábado, 16 de abril de 2011
De volta a casa
sábado, 9 de abril de 2011
Para o meu querido e adorável Irmão
sexta-feira, 8 de abril de 2011
Telegrama
quarta-feira, 6 de abril de 2011
Minha querida Lua,
segunda-feira, 4 de abril de 2011
segunda-feira, 28 de março de 2011
Subcapítulo 1
sexta-feira, 25 de março de 2011
Novo capítulo
Não sei o que se passa, neste momento o caminho sem rumo prevalece e o objectivo é incógnito.
O coração começa a bater mais depressa.
Os olhos estão a começar a ficar menos baços, mais brilhantes.
O sorriso está a começar a sair da toca.
A minha alma está calma, pacifica.
A inspiração está prestes a voltar tal como o meu ser vibrante, em força!
Desta vez não vou cair com tanta facilidade.
Estou mais forte.
Com mais personalidade.
Cresci.
Esgotei o stock de lágrimas.
Desejo saciosamente por abraços.
Neste momento estou mais preocupada com os adoro-te's e não com os amo-te's.
Já não quero mais problemas.
Sofrer? Já chega não?
Se estou feliz neste momento? Agora sim, amanhã não sei.
Só me interessa o hoje.
Começou um novo capitulo, a praia está a ser renovada, novas águas e correntes virão.
Espero o aguardado e verdadeiro Guarda da Praia mas sem pressas, ele um dia há-de chegar.
Enquanto isso, fico aqui, sentada, na areia, na Minha Praia.
quarta-feira, 23 de março de 2011
avista-se tempestade
Não há ondas, mas avista-se uma grande tempestade, onde a praia vai ripostar, vai-se manifestar, revoltar até, através de ondas cujo a sua rebentação forte, como forma de descarregar raiva, vai levar consigo toda a areia e poluição, faze-la desparecer por completo (espero eu!)
Uma bandeira azul já calhava bem não?
terça-feira, 22 de março de 2011
hoje
segunda-feira, 21 de março de 2011
o coração apertado
Não sei se te dá gozo ou assim brincares com os meus sentimentos, com o meu coração já tão enfraquecido, dá-te prazer é?
Afastas-te de mim sem mais nem menos, sei qualquer bilhete, carta de despedida, nada nada! Foste-te sem dizer nada, nem tomas a iniciativa de o fazer. Sentes-te bem assim é? O teu ser egoísta já está satisfeito? Esse ser que é indispensável, esse ser que já me aqueceu o coração de tal maneira e que o gelou de seguida, e deixou-o, ali, caído no chão, desamparado.
A cada dia que passa doi-me mais, doi-me tudo, torna-se cada vez mais dificil demonstrar que está tudo bem, porque não, não está!
Se sinto a tua falta? Sim, muito. Mas não tenho mais forças para lutar, lutar para o que neste momento me parece inalcansável e para o qual tu também não fazes o minimo esforço.
Se estou preocupada contigo a toda a hora? Sim, muito. Mas já vi que essa minha preocupação não serve de nada, nunca deste valor ao que eu fiz e continuo a fazer por ti, estás cego!
Se te quero? Sim, muito. Mas não vou deixar que faças de mim a tua boneca de novo, simplesmente não vou, estou farta disto, estou sem forças, um dia desisto e aí sim vais lamentar e dar valor.
Aguardando as tuas respostas confusas e por descodificar, enquanto o meu coração "aperta", deixo aqui as seguintes perguntas que me atormentam:
E agora? O que faço agora? Que mais posso eu fazer? O que mais queres que faça? Devo esquecer-te? Desistir? Seguir em frente? E onde vou arranjar forças, hm?!
ps- Quero-te aqui comigo, agora! Tenho saudades tuas, das sms fofinhas, do tempo que passava na tua companhia ser fantástico, dos teus abraços rescorfortantes, desses teus beijos que me aqueciam o coração, de tudo...
ps2- ainda sei de cor os traços do teu rosto
quinta-feira, 17 de março de 2011
estou cansada
Estou cansada, já não tenho muitas mais forças, vou cair. Como se isto não fosse suficiente, tu ainda permaneces "cá", apesar de ser muito vagamente, ainda permaneces, sim depois de tudo, é inacreditável como o meu coração teima em ser ingénuo não é? Enfim, já desisti, não por completo mas lá perto estou...
Só quero ir embora daqui, para bem longe! Levas-me para fora daqui?
domingo, 13 de março de 2011
Querida Lua
Querida Lua,
que tenhas um óptimo dia, repleto de coisas boas! Desejo-te o melhor, simplesmente tudo de bom para ti, mereces isso, mereces tudo! Obrigada por fazeres parte do meu dia-a-dia, és fantástica, nunca dúvides disso!
MIL beijinhos e (mais uma vez) muitos Parabéns! ♥
Esta é para ti:
quinta-feira, 10 de março de 2011
Eu estou aqui
Falo aqui no único sítio do mundo onde as palavras não ficam entaladas nos meus dedos, onde o meu coração fala e os dedos transmitem sem qualquer tipo de preconceito. Digo aqui então que nem sempre tudo é bom, nem sempre tudo é cor-de-rosa e fofinho, nem sempre temos vontade para sorrir e coragem para seguir em frente e nem sempre é tudo como esperavamos, ou nem sempre somos felizes neste mundo que a meus olhos cada vez me parece mais cruel para os que menos merecem. Sim, tu mereces, mereces tudo e muito mais! Não te substimes! Não deixes que te deitem abaixo! Não chores por quem não merece! Não te substimes! Não desistas (de ti)! Sê tu próprio, mantém-te original, fiel a ti mesmo, recupera o teu sorriso (contagiante)! Quando pensares que o teu mundo vai desabar, quando só te apetece chorar, gritar, esmurrar alguém, pensa (mas pensa bem!) eu estou aqui, para ti. Estou aqui como sempre estive e sempre estarei. Vou ajudar-te e guiar-te, vou aconselhar-te e tentar indicar-te o teu caminho, vou apoiar-te e dar-te um ombro para chorar e uma mão para te levantar. Porque eu, não te deixo sozinho, aconteça o que acontecer, nem que tenha de mover céus e águas, e mares e marés, e rochas e areia! Vou ordenar aos Ventos que levem de ti os piores pensamentos e te façam esquecer, vou ordenar ao Mar que te molhe (bem molhado!) e que te refresque essas ideias e vou ordenar ao Sol que ilumine de novo os teus belíssimos dias. Senta-te na minha prancha, e deixa que eu te guie através do meu grande amigo Mar para os mais belos destinos incógnitos. Vês o horizonte? Eu também. É bonito? Sim, tal como a tua maneira de ser. É vasto? Pois é, tal como a tua bondade. Acredita em mim, em ti, e no que tu és capaz de fazer! Cada um de nós (basta querer) é capaz de mudar o mundo! Tu não és diferente! Aliás, até és, és um ser fantástico!
Para o R que a meu ver estava mesmo a precisar de umas palavras amigas!
Espero que isto te anime! :*
terça-feira, 8 de março de 2011
a calma noite
Acordo de um pulo pronta para começar o dia, rasgo um sorriso e dou largos passos com as minhas pantufas cor-de-rosa em direcção á cozinha na intenção de beber o meu reconfortante copo de leite.