Agradecia que respeitasses os direitos de autor e obrigada pela visita até ás profundezas da minha mente e coração, espero que a minha escrita de alguma forma te aqueça a alma.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

estou vazia

caminho eu, aqui neste mundo cruel, sem destino, sem rumo, completamente perdida. as pernas começam a pesar e a fadiga a apertar, um banco acolhe-me. olho o horizonte, parece-me tão vazio, tão cheio de nada, e logo eu que outrora achava das coisas mais bonitas. o sol a pôr-se, precisava de uma presença, um abraço que me reconfortasse, mas ninguém veio a meu auxílio, apenas a chuva, que me caía na cara, entendi aquilo como uma forma de "refrescar os meus pensamentos". levei as mãos ao peito, em busca daquele batimento geralmente forte e cheio de energia, não senti nada, nada! para onde foste coração? fugiste sem dizer nada, mas também não tenho o direito de te pedir nada meu agora frágil amiguinho, baixei a guarda e tu levaste por tabela, desculpa-me, prometo-te que não volta a acontecer, prometo-te que quando voltares te vou proteger com todas as minhas forças! sem ti sinto-me vazia, e de certa forma estou vazia, não tenho grandes motivos para rasgar sorrisos e soltar gargalhadas. o brilho nos olhos fugiu com o coração e a força de vontade e a energia dissiparam-se.
tento viver um dia de cada, vou dizendo uns "está tudo bem, a sério..." sem qualquer credibilidade até porque ainda me custa imenso falar de tudo isto, doi-me imenso, mas ao menos o destino ainda não teve a feliz ideia de te cruzar comigo, frente a frente!
a chuva parou, fechei os olhos e não vi absolutamente nada, apenas uma imensa escuridão e foi aí que me apercebi e me mentalizei de que, estou vazia.

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